Quem faz curetagem precisa ficar internada?

Perguntado por: nxisco7 . Última atualização: 11 de julho de 2023
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Como é feita a curetagem? É um procedimento delicado que deve ser feito por médico experiente para evitar efeitos adversos e minimizar os riscos. Seu pós-operatório imediato é simples, e a mulher ficar internada apenas para recuperar-se da anestesia.

A curetagem é simples, e dependendo do estado de saúde de cada paciente a alta do hospital pode ser dentro de 12 a 24 horas. O material coletado na curetagem será levado a análise para saber os motivos do aborto (análise anatomopalógica).

A alta geralmente ocorre no mesmo dia. Durante a sedação, um espéculo é inserido para visualizar o colo do útero e facilitar a entrada dos instrumentos com os quais a curetagem é realizada. Atualmente, utiliza-se uma câmara para permitir uma melhor visualização do procedimento, evitando assim possíveis complicações.

Algumas vezes a curetagem uterina pode ser feita em caráter ambulatorial, no consultório do ginecologista, mas pode também necessitar de internação em hospital, geralmente com a paciente tendo alta no mesmo dia, algumas horas após o procedimento.

A paciente costuma ter alta no mesmo dia ou no dia seguinte. Após a curetagem, ela pode apresentar sangramento, que pode durar de 7 a 12 dias. Caso o sangramento fique mais intenso ou venha acompanhado de febre, deve-se procurar o médico para uma avaliação, pois esses podem ser sinais de infecção.

A curetagem é um procedimento rápido, em que a paciente é submetida à uma anestesia (que pode ser raquidiana, peridural ou geral), com duração média de 15 minutos. Uma complicação possível, porém pouco frequente, é a perfuração uterina. Entretanto, na maioria das vezes o procedimento ocorre sem problemas.

Não existem evidências suficientes sobre um tempo de abstinência sexual específico após curetagem, mas a maioria dos ginecologistas recomendam repouso pélvico por algum tempo, variando de três dias a duas semanas, para evitar sangramento e/ou infecção.

“Um método obsoleto de abortamento cirúrgico”, diz a OMS, indicando que a curetagem deveria ser exceção e usada somente em abortos acima de 14 semanas de gestação. É que ela traz mais riscos como perfuração uterina, hemorragia, infecção e morte.

Sem a curetagem, os restos placentários apodrecem no útero da mulher, ocasionando infecções gravíssimas, a retirada do útero e até a morte. Embora a curetagem, apesar de a maioria das mulheres desconhecer, não ser um procedimento inofensivo, ela é necessária em casos de abortos provocados.

a duas semanas. avaliação médico-pericial pelo INSS.

Como é feita a curetagem? O procedimento é feito através do colo uterino, o médico utiliza um instrumento em forma de colher, a cureta. Ela é semelhante ao objeto que temos em nossas casas, mas com uma haste mais longa e uma concavidade menor e mais arredondada para reduzir os riscos de lesão do colo.

Se a gestação foi interrompida antes de 8 semanas, é bem possível que todo o material gestacional possa ser expelido naturalmente, sem que haja necessidade de fazer curetagem. Chamamos essa decisão de conduta expectante. Podemos aguardar por até 4 semanas pela expulsão espontânea.

Curetagem: quando é necessário fazer? A curetagem é eficaz em quase 100% dos casos de aborto retido. Por esta razão, se o tratamento expectante e farmacológico não derem certo e quatro semanas depois do diagnóstico o feto ainda estiver retido, é necessário internar a paciente para realizar a curetagem.

A realização de mais de uma curetagem pode estar relacionada com maior ocorrência de abortos posteriores, pois os múltiplos procedimentos podem contribuir para o surgimento de pequenas cicatrizes na parede uterina (sinéquia). Porém, de modo geral, não há problemas em engravidar após curetagem.