Quem é o líder da facção CV?

Perguntado por: epinho . Última atualização: 11 de julho de 2023
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William da Silva Lima, o Professor. Carlos Alberto Mesquita.

Diferentemente de outras facções, o CV tem a característica de ser menos hierárquico, composto por "donos do morro" — a expressão é usada para designar os chefes do tráfico de drogas na região. Ou seja, não tem um líder, mas um conjunto de lideranças que comandam territórios e que se aliam entre si.

O Comando Vermelho Rogério Lemgruber, mais conhecido como Comando Vermelho e pelas siglas CV e CVRL, é uma das maiores organizações criminosas do Brasil. Foi criada em 1979 no Instituto Penal Cândido Mendes , na Ilha Grande , Angra dos Reis , Rio de Janeiro .

A disputa: a batalha entre as duas facções ocorre por dois motivos. O primeiro pela aliança entre o PGC e o CV, em Santa Catarina. O outro seria pelo controle dos portos clandestinos catarinenses para envio de drogas via rotas marítimas.

Contudo, o CV dá autonomia para que cada "disciplina", que é o cobrador, decida o quanto cobrar. Em média, os valores variam de R$ 50 a 200 por mês.

Com 10 mandamentos e hierarquia rígida, "exército" do CV cresce 1150% - conheça. Com a estrutura de uma máquina de poder paralelo, a facção criminosa Comando Vermelho conseguiu, de 2014 a 2020, elevar o número de integrantes em 1150%, chegando a 10 mil batizados. Na Operação Grená, deflagrada em 2014, eram apenas 800.

No Brasil, somente o Comando Vermelho e a Família do Norte, pivôs da crise atual, giram cerca de R$ 1 bilhão por ano, aponta o sociólogo e integrante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública Robson Sávio.

As facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) estão presentes no sistema socioeducativo de Goiás, onde são internados jovens e adolescentes infratores.

o Comando Vermelho

Já o Comando Vermelho, que é a facção mais antiga do país, ocupa o posto de segunda maior do Brasil.

Seus cinco pilares são pré-venda, venda, pós-venda, gestão e ecossistema.

  • César Augusto Roris da Silva
  • José Márcio Felício