Quantos dias de antibiótico para sepse?

Perguntado por: esilveira . Última atualização: 19 de julho de 2023
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Esses achados corroboram com as recomendações determinadas pela Surviving Sepsis Campaign de reduzir o espectro e o tempo da cobertura antibiótica, geralmente entre 7 e 10 dias, o que pode contribuir para diminuição do desenvolvimento de superinfecção e/ou resistência.

A mediana de tempo entre triagem e administração de antibióticos foi de 115 minutos (interquartil 65 a 175 minutos).

Uma das possíveis sequelas da sepse – também chamada de septicemia ou infecção generalizada – é bem conhecida de médicos e cientistas: o sistema imunológico fica comprometido por até cinco anos depois que a pessoa teve a doença. As consequências são estatisticamente perceptíveis.

Cefalotina 1g 6/6h ou Amoxacilina / Clavulanato: 500mg 8/8h ou Clindamicina.

As diretrizes preconizam o tratamento da sepse com a administração de antimicrobianos de largo espectro, por via endovenosa, o mais rapidamente possível, dentro da 1ª hora após o diagnóstico e, preferencialmente, após obtenção das culturas pertinentes.

Saúde Sem Complicações #36: Sepse pode ser revertida, mas depende da saúde do paciente e de tratamento precoce.

O tratamento inicial da sepse é com antibióticos para eliminar as bactérias no sangue e interromper o fator de estímulo ao processo inflamatório. Se houver sinais de queda da pressão arterial, é essencial a imediata reposição de líquidos por via intravenosa para reverter a hipotensão.

Sepse tem cura? A sepse possui cura, mas por se tratar de uma doença complexa e potencialmente rápida, precisa ser tratada rapidamente, pois pode levar ao choque séptico, em que há queda drástica da pressão arterial e aumento do lactato no sangue, podendo levar à falência múltipla de órgãos e inclusive à morte.

9 Em relação ao tempo de duração na UTI, um estudo evidenciou tempo médio de 23,6 ± 15,6 dias para os casos com sepse, 23,3 ± 15,5 dias para sepse grave e 19,5 ± 19 dias para choque séptico.

A sepse, apesar de ser uma condição extremamente grave, apresenta cura. Entretanto, para que o tratamento seja eficiente, é fundamental que ele comece o mais breve possível. A sepse é responsável por mais de 20% dos custos totais de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Sintomas de sepse
Os mais comuns são: febre alta ou hipotermia, calafrios, baixa produção de urina, respiração acelerada dificuldade para respirar, ritmo cardíaco acelerado, agitação e confusão mental. Outros sinais possíveis da síndrome são o aumento na contagem dos leucócitos e a queda no número de plaquetas.

Quais os tipos de infecção que podem evoluir para sepse? Qualquer tipo de infecção, leve ou grave, pode evoluir para sepse. As mais comuns são pneumonia, infecções abdominais e infecções urinárias. Por isso, quanto menor o tempo com a infecção, menor a chance de surgimento da sepse.

Quando a infecção é muito grave, geralmente causada por bactérias e vírus, o corpo lança mecanismos de defesa que prejudicam as funções vitais. A sepse é essa resposta do organismo e faz com que o sistema circulatório não consiga suprir as necessidades sanguíneas de órgãos e tecidos.

- Administração de antimicrobiano empírico: Devem-se administrar antimicrobianos intravenosos de largo espectro na primeira hora após o diagnóstico da sepse. Durante todo o tratamento, principalmente nas primeiras 24 horas, reavaliar seu uso conforme o resultado da coloração de Gram, das culturas e da evolução clínica.