Quanto custa o Executivo?

Perguntado por: operes . Última atualização: 25 de setembro de 2023
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Os custos de funcionamento do Poder Executivo, excluindo o Ministério da Saúde (MS), caíram 10% em 2020 na comparação com 2019, passando de R$ 49,183 bilhões para R$ 44,318 bilhões.

O custo será de R$ 9,62 bilhões para o exercício orçamentário de 2023 e de R$ 13,82 bilhões anualizados a partir do próximo ano.

Os gastos com pessoal e encargos sociais do Executivo, Legislativo e Judiciário recuaram de R$ 383,8 bilhões em 2018 para R$ 343,4 bilhões em 2022, em valores corrigidos pela inflação do período. O governo Jair Bolsonaro (PL) foi o único mandato presidencial a registrar queda nestas despesas desde 1997.

A União possuía aproximadamente 4 trilhões em despesas, sendo 2,2 trilhões em manutenção das atividades. Os Estados e o Distrito Federal somavam 1,1 trilhão em despesas e os Municípios algo em torno de 800 milhões.

Dentro do Poder Executivo, o presidente é a autoridade máxima e é eleito para administrar o Brasil. Sendo assim, sua atuação acontece em nível federal, sendo ele o chefe do Executivo em todo o território brasileiro.

Atualmente, o teto para os servidores federais é de R$ 39.293,32 e existem subtetos para estados e municípios, conforme prevê a Constituição Federal.

Três Poderes no Brasil
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Assim, como o artigo constitucional deixa claro, os poderes são harmônicos, mas independentes entre si, tendo autonomia para atuar.

Em 2022, as contas públicas fecharam o ano com superávit primário de R$ 125,994 bilhões, 1,27% do PIB.

Despesa do governo central em relação ao PIB sobe de 30,7% em 2021 para 32,7% em 2022 — Tesouro Nacional.

A maior parte do orçamento do Legislativo irá para o pagamento dos salários e benefícios de congressistas e servidores: R$ 6,43 bilhões. Só para a assistência médica e odontológica são R$ 495 milhões. O segundo maior gasto é com aposentadorias e pensões, totalizando R$ 5,5 bilhões.

É um aumento de 8,3% ao que foi autorizado para o ano passado, R$ 343,7 bilhões. O número para 2023, no entanto, é próximo ao autorizado para 2021, R$ 363,6 bilhões.

O cargo é de chefia, com salário de R$ 21 mil. Somadas as gratificações, vai a R$ 77 mil mensais. Tem ainda uma renda variável, um bônus anual — o último foi de R$ 46,4 mil.

A Presidência da República gastou R$ 2,6 milhões com o cartão corporativo em viagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao exterior nos 5 primeiros meses de 2023. Os dados foram obtidos pelo Poder360 via LAI (Lei de Acesso à Informação).

Entre os elementos de despesa, o maior gasto é com o elemento “Principal Corrigido da Dívida Mobiliária Refinanciado”. A “Dívida Mobiliária”, por sua vez, é a dívida contraída pelo governo para financiar as suas despesas.