Qual o valor de uma cirurgia de cardiopatia?

Perguntado por: abrites3 . Última atualização: 20 de julho de 2023
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O preço médio do procedimento para tratar cardiopatias congênitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) está em torno de R$ 12 mil. Nesse valor não estão inclusos o gasto com material nem o tempo de internação em UTI ou enfermaria.

Observa-se que 20,4% das cardiopatias congênitas no Brasil são tratadas na fase adulta. Os dados da tabela 6 demonstram que os custos com o tratamento cirúrgico variam de acordo com a faixa etária. Abaixo de um mês de vida, o valor médio é de R$ 8.275,06 e está relacionado à freqüência de doenças com alta morbidade.

Na iniciativa privada uma “cirurgia de peito aberto” fica entre R$ 50 mil e R$ 150 mil e cada stent em torno de R$ 9 mil enquanto pelo SUS o custo para o paciente é zero.

Tratamento das cardiopatias
Cerca de 80% dos pacientes com esse diagnóstico precisarão fazer alguma cirurgia cardíaca ao longo da vida. “Nos casos de cardiopatias graves, o tratamento adequado nos primeiros dias de vida é fundamental.

Para correção da maioria das cardiopatias congênitas é realizada uma Esternotomia Mediana, incisão feita bem no meio do tórax. Outros tipos de incisão podem ser realizados e seu tamanho varia dependendo da cardiopatia e da técnica escolhida pelo(a) cirurgião(ã).

De acordo com a Lei Nº 8.213/91, cardiopatia grave está na lista de doenças que garantem o direito a aposentadoria por incapacidade permanente. Só que, para tanto, o contribuinte deve passar por uma perícia médica. Primeiro é concedido o auxílio-doença, que afasta o trabalhador de suas funções por 15 dias.

Existem diferentes tipos de cardiopatias, que podem ser leves e só serem descobertas na idade adulta, até as mais graves, que são as cardiopatias cianóticas, capazes de causar alteração do fluxo de sangue para o corpo.

Com a chegada do modelo brasileiro ao mercado há cerca de dois anos, o preço da válvula despencou de R$ 120 mil para quase R$ 70 mil.

Na rede privada, o procedimento custa em torno de R$ 100 mil.

Os pacientes a serem atendidos pelo convênio do SUS devem ter encaminhamento médico do próprio hospital e das Unidades Básicas de Saúde (UBS). O Serviço de Cardiologia, responsável pelos procedimentos cirúrgicos, entram em contato com os pacientes indicados para agendar as cirurgias.

São consideradas cardiopatias graves: cardiopatia isquêmica; cardiopatia hipertensiva; miocardiopatia; arritmia cardíaca; “cor pulmonale” crônico; cardiopatia congênita; e valvopatia. As cardiopatias graves estão no rol das doenças que dão direito à Aposentadoria por invalidez.

“Neste caso, o ideal é fazer atividades de bem baixa intensidade, como jogar sinuca, boliche, golf, bocha, pesca e tiro ao alvo. A pessoa não pode praticar atividades competitivas, como vôlei, futebol e natação.