Qual o tempo de vida útil de um átomo?

Perguntado por: adorneles . Última atualização: 17 de julho de 2023
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10 35 anos é o tempo médio de duração de um átomo, segundo o astrônomo americano Martin Rees. Só para lembrar, é o algarismo 1 seguido de 35 zeros. 1 bilhão de átomos também pertenceram a Buda, Gengis Khan, Napoleão ou qualquer outra figura histórica que você possa imaginar.

Seus cálculos sugerem que uma partícula presente hoje vai permanecer por aí por cerca de 66.000 yotta ano (6.6 × 1028 anos), o que diz a Physics World que isso é “cerca de cinco quintilhões de vezes a atual idade do universo.” Os detalhes do trabalho foram publicados no jornal científico Physical Review Letters.

O valor encontrado para o tempo médio de vida do nêutron foi τ1 = 887,7 (± 2,0) segundos , ou seja, cerca de 14,8 minutos.

Quando um átomo se quebra, ele solta uma partícula do núcleo chamada nêutron. O nêutron é como a pessoa que entra gritando ``Fogo!" e faz confusão na sala. Esse nêutron faz com que o átomo vizinho também se quebre. Quando isso acontece, o vizinho também solta um nêutron, que vai quebrar outro átomo, e assim por diante.

Elétrons podem ser criados a partir do decaimento beta de isótopos radioativos e em colisões de alta energia, por exemplo quando os raios cósmicos entram na atmosfera terrestre. A antipartícula do elétron é denominada pósitron; tem muitas características idênticas às do elétron, mas sua carga elétrica é positiva.

Assim, 380 mil anos após o Big Bang, os elétrons começaram a se alojar ao redor dos núcleos atômicos. Dessa união nasceram os primeiros átomos, componentes estes de toda a matéria que conhecemos. Os fótons são os mediadores dessa união, e quando essa união enfraquece, partículas de fóton são emitidas na forma de luz.

Por que não se pode comer um elétron? R: Porque ele tem spin!

138,4 dias

O isótopo natural mais comum do polônio, o polônio 210, tem meia vida de 138,4 dias.

Na radiação de partículas beta negativas, um nêutron no núcleo transforma-se em um próton, um elétron negativo e um neutrino. O elétron e o neutrino são emitidos no instante em que se formam, e o próton permanece no núcleo. Isto significa que o núcleo passa a conter mais um próton e menos um nêutron.

Nêutron (n) é uma pequena partícula que constitui o núcleo do átomo. Não tem carga e é formada por partículas ainda menores, as quais recebem o nome de quarks. O nêutron, ou neutrão (em português europeu), é formado por dois quarks down e um quark up.

Desintegração radioativa, ou decaimento radioativo, é o nome dado ao fenômeno da transformação de um átomo em outro por meio da emissão de radiação a partir de seu núcleo instável. O núcleo de um átomo é instável quando a combinação do número de prótons e do número de nêutrons em seu interior não confere estabilidade.

É impossível criar ou destruir um átomo de um elemento.

Quando um átomo eletricamente neutro, perde ou ganha elétron, ele sai do seu estado neutro e passa a se tornar um íon, ou seja, passa a apresentar uma carga negativa (caso tenha ganhado elétrons) ou uma carga positiva (no caso de o átomo ter perdido elétrons).

Nas décadas de 1950 e 1960, os cientistas descobriram a existência de partículas ainda menores e indivisíveis, que foram batizadas de elementares (ou fundamentais), como os quarks, neutrinos e fótons. Elas são tão pequenas que não é possível nem mesmo identificar o seu real tamanho.

neutrino

Entre as partículas que têm alguma massa, a menor é o neutrino. “Ele pode ter 4 x 10-33 grama,”, diz o físico Cláudio Furukawa, da USP. Isso equivale a um bilionésimo de trilionésimo de trilionésimo de grama – e dá uma massa 100 milhões de vezes menor que a do próton, que tem 1,67 x 10-24 grama.

A função do elétron se relaciona com a estabilidade elétrica dos átomos. Os átomos são formados pelo núcleo e pela eletrosfera. O núcleo contém os prótons e os nêutrons, e a eletrosfera é a região onde os elétrons podem ser encontrados.