Qual o melhor lugar para uma pessoa com Alzheimer?

Perguntado por: dbarreto . Última atualização: 20 de julho de 2023
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Qual o melhor lugar para a pessoa com Alzheimer? Essa é uma dúvida de muitos familiares e cuidadores. A primeira resposta, para muitos, é previsível: a própria casa, onde o idoso sempre morou.

Não só abraços e cafunés, mas também conversas e pequenas coisas que o distraiam é uma forma de mostrar zelo e carinho. Ter um animal que ajude nesta tarefa também pode ser uma boa ideia.

O quarto da pessoa com Alzheimer acamada deve ser arejado, silencioso e iluminado (quanto mais natural for a iluminação, melhor). As cores devem ser claras e calmas, que transmitam tranquilidade e acolhimento. Os tons de branco ou azul bem claro são bem indicados.

Também é importante não discutir ou dar ordens. Discussões elevam o nível de estresse e provocam ainda mais agitação. Por exemplo: se a pessoa fala que alguém que já morreu está vivo, ou que a casa dela é outra, não contrarie.

É importante que as pessoas com Alzheimer sejam estimuladas a colaborar com tarefas rotineiras e familiares, para que se sintam incluídas socialmente e mantenham ao máximo uma certa autonomia. A doença de Alzheimer é um tipo de demência que prejudica a memória, o pensamento e o comportamento.

A literatura científica aponta que o uso crônico de benzodiazepínicos, os famosos medicamentos de tarja preta (diazepam, clonazepam, bromazepam, etc), aumenta em até 30% o risco de desenvolver a Doença de Alzheimer.

Os mais usados são a donepezila, rivastigmina, galantamina e memantina. Todas essas drogas funcionam regulando os neurotransmissores, que são responsáveis por transmitir as mensagens entre os neurônios.

Não há dúvidas que a própria casa é um dos melhores lugares para a pessoa com Alzheimer. No Brasil, historicamente essa é uma das principais opções dos familiares. Antigamente, as famílias tinham muitos filhos e as mulheres mais velhas ficavam com a responsabilidade de cuidar dos pais.

Podendo ser necessária a partir do momento em que o Alzheimer causa declínio cognitivo moderado a severo, a internação é uma forma de garantir sua segurança e a terapia necessários a mantê-lo bem por mais tempo, de modo que possa ter uma qualidade de vida mais satisfatória diante de suas limitações.

Isso porque a doença causa a atrofia da parte do cérebro que controla a temperatura do corpo e a produção de melatonina, um hormônio que nos ajuda a dormir, o que estabelece uma ligação direta entre Alzheimer e sono. Principalmente nas pessoas com mais de 70, é preciso ficar atento às alterações no sono.

1 – Nunca discuta. Sempre concorde! Pessoas com Alzheimer podem apresentar teimosia, principalmente se tiverem delírios e alucinações. Para evitar que elam fiquem agressivas ou desapontadas, diga que concorda com o que estão falando, mesmo que você tenha uma opinião contrária.

Veja agora algumas sugestões para convencer o idoso a aceitar um cuidador.

  1. Procure os motivos da teimosia. Esses podem ser variados, por isso é preciso ter paciência e tempo para investigar o que está por trás das atitudes do idoso teimoso. ...
  2. Tenha empatia. ...
  3. Apresente o cuidador aos poucos. ...
  4. Esteja presente.

Estudos mostram que a duração de cada estágio também é extremamente variável. Em média, o primeiro estágio tem duração de dois a 10 anos. O segundo, de um a três anos. O terceiro, de oito a 12 anos.

O paciente com Alzheimer ainda em estágios iniciais pode ter autonomia em algumas coisas específicas, como andar sozinho pela casa e fazer suas tarefas rotineiras.

Quais são as fases do Alzheimer?

  1. Pré-demência. Apesar de já haver danos cerebrais, em sua fase inicial, a doença de Alzheimer pode não apresentar sintomas. ...
  2. Estágio inicial ou leve. Segundo o Ministério da Saúde, o primeiro sintoma do Alzheimer é a perda de memória recente. ...
  3. Estágio intermediário. ...
  4. Estágio avançado.

Além disso, alguns estudos clínicos randomizados controlados sugerem que a suplementação com vitamina E pode ajudar a preservar a função cognitiva e a prevenir o declínio cognitivo em pessoas com doença de Alzheimer.