Qual é o tipo de infarto mais grave?

Perguntado por: ribrahim . Última atualização: 20 de julho de 2023
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Já espasmos das artérias, pressão baixa e ritmos anormais (arritmias) reduzem a oferta de oxigênio ao órgão. Tipo 3 ou infarto fulminante: é o mais temido, pois leva à morte súbita.

O infarto num jovem pode ser fatal pois ele não possui a rede de circulação colateral que os idosos possuem. Quando uma artéria é entupida no coração jovem, grande parte do músculo cardíaco é comprometida pela ausência desses vasos colaterais que auxiliam no suprimento sanguíneo”, explica a médica.

O infarto do tipo 1 é o mais comum, e ocorre quando há um acidente com uma placa de ateroma (acúmulo de gordura da camada interna da artéria) em alguma artéria coronária. Essa placa sofre uma erosão, ruptura, fissura ou dessecação, levando à formação de um coágulo de sangue que bloqueia o fluxo sanguíneo.

O ataque cardíaco é normalmente dividido em dois tipos: quando acontece com obstrução total da artéria coronária e quando o bloqueio é apenas parcial. De acordo com o cardiologista, o infarto pode ser entendido sem a divisão em tipos.

IAM secundário à embolia coronariana também é definido como IAm tipo 2. Tipo 3: quadro sugestivo de IAM em acidente que evoluiu com morte súbita e no qual não houve tempo de colher marcadores de necrose miocárdica.

Chamamos de infarto fulminante aquele que causa o óbito do paciente antes que haja tempo de um atendimento médico, ou seja, o paciente morre antes de chegar ao hospital. Cerca de 15% dos infartos se manifestam com morte súbita, não dando chance ao paciente.

Para o Dr. César Jardim o tabagismo, hipertensão arterial, sedentarismo, obesidade e estresse são fatores de risco para o infarto. “O infarto é mais frequente em homens, especialmente a partir dos 45 anos, porém, também tem acometido pessoas mais jovens.

Após o infarto, por exemplo, o tecido cicatrizado do coração pode levar a instabilidade elétrica permanente e arritmias recorrentes (alterações na frequência cardíaca) ou ainda, se a extensão do dano for grave, há riscos de o paciente apresentar insuficiência cardíaca aguda (o coração passa a não ser capaz de bombear o ...

O Cateterismo também é indicado na fase aguda do infarto do miocárdio, condição em que uma artéria coronária está totalmente ocluída. Nesses casos, o exame identifica o local da obstrução. Na sequência, é realizada a Angioplastia, procedimento que irá restabelecer o fluxo sanguíneo no vaso em questão.

Nos casos em que todas as áreas do coração são recuperadas, no entanto, a vida pode voltar ao normal gradativamente”. O cardiologista recomenda que o paciente só volte às atividades regulares como trabalhar, por exemplo, um mês depois do ocorrido e inicie atividades físicas moderadas.

A principal causa do infarto é a aterosclerose, doença em que placas de gordura se acumulam no interior das artérias coronárias, chegando a obstrui-las. Na maioria dos casos o infarto ocorre quando há o rompimento de uma dessas placas, levando à formação do coágulo e interrupção do fluxo sanguíneo.

O risco de um segundo infarto não deixa de existir nunca. É preciso vigilância constante, principalmente nos três meses iniciais depois do evento cardiovascular, pois o quadro agudo de infarto deflagra um processo inflamatório no organismo”, alerta o cardiologista.

O equilíbrio nestes casos é fundamental, já que nestas pessoas manter-se com pressões elevadas acima de 140 x 90mmHg aumentam o risco de mortalidade ou novos infartos.

O infartoagudo do miocárdio (IAM) do tipo 2 é uma síndrome em que as células domiocárdio necrosam devido a desequilíbrios entre o suprimento de oxigênio domiocárdio e sua demanda.

O IAM tipo 2 é uma entidade mais heterogênea, em que uma condição diferente da doença arterial coronariana (DAC) contribui para um desequilíbrio agudo entre o suprimento de oxigênio (por exemplo, hipoxemia, anemia, hipotensão) e a demanda (por exemplo, taquicardia, hipertensão), podendo estar associadas outras ...

Informações Importantes. Infarto agudo do miocárdio ou ataque cardíaco é a morte de células do músculo do coração devido a formação de coágulos que interrompem o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa. Pode ocorrer em diversas partes do coração, dependendo da área que foi obstruída.