Qual a pena para desertor de guerra no Brasil?

Perguntado por: aferrari . Última atualização: 11 de julho de 2023
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Desertor - o militar que se ausentar, sem licença, da Unidade em que serve, ou do lugar em que deva permanecer, por mais de 8 (oito) dias (art 187 do Código Penal Militar); pena de detenção de 6 (seis ) meses a 2 (dois) anos. e.

Reservista convocado vai à guerra ou à prisão
Recusar-se a atender à convocação para participar da guerra não entra na lista da pena de morte. O castigo, nesse caso, seria passar um período na prisão, conforme o explicado por Capano.

Pena de morte no Brasil é exceção à regra
Contudo, o artigo 5º da Carta Maior traz uma exceção: "não haverá penas cruéis, nem tortura, nem pena de morte, salvo em caso de guerra declarada".

Deserção em presença do inimigo
Desertar em presença do inimigo: Pena – morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo.

DA TRAIÇÃO
265. Tomar o nacional armas contra o Brasil ou Estado aliado, ou prestar serviço nas fôrças armadas de nação em guerra contra o Brasil: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo.

Quem pode ser convocado em caso de guerra
Há, porém, uma ordem de convocações. Primeiramente, seriam chamados os militares na ativa. Em seguida, militares da reserva que tenham deixado as Forças Armadas nos últimos cinco anos.

R$ 4,60

Quem faltar a alguma fase de seleção, fica considerado refratário e tem que pagar multa de R$ 4,60 no primeiro ano, valor que é multiplicado por cinco nos anos subsequentes.

Art. 16. Desertar em tempo de guerra: Pena - reclusão, de um a quatro anos.

Quando o latrocínio culmina na morte da vítima, a pena prevista para o praticante é de 20 a 30 anos. “É a maior pena do Código Penal”, ressalta o professor. Outros dos crimes mais cometidos no Brasil, conforme a análise de Rodrigues, são os crimes contra a vida.

Tanto a Lei de Segurança quanto os atos institucionais foram revogados em 1978. O único condenado à morte durante a ditadura militar foi o jovem Theodomiro Romeiro dos Santos, em 1971, por assassinar um sargento da Aeronáutica em Salvador (BA).