Qual a diferença entre ter dó e compaixão?

Perguntado por: rviana . Última atualização: 25 de setembro de 2023
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Há diferenças entre pena e compaixão. Enquanto a pena é uma sensação de aflição e tristeza em relação ao estado de outra pessoa, a compaixão vem acompanhada de um desejo de minorar aquele sofrimento. Na compaixão há maior empatia entre a pessoa que sente compaixão e a pessoa que sofre.

Dó (do latim: dolus) é um substantivo masculino (o dó) apesar de ser amplamente usado como feminino (a dó) . O sentimento que é exprimido por um misto de pena, pesar e repugnância em relação a algo ou a alguém.

Compaixão é a capacidade de compreender o estado emocional de outra pessoa ou de si mesmo. Muitas vezes confundida com a empatia, a compaixão tem o elemento adicional de ter um desejo de aliviar ou reduzir o sofrimento do outro.

A energia de ter pena é a dor que você sente quando vê o sofrimento de alguém. Essa energia é receptiva e passiva. Ao ver um cachorro machucado na rua, por exemplo, em vez de cuidar dele, você tem somente dó. Portanto, é a sua dor que lhe incomoda e isso não lhe motiva a um outro estado vibratório.

O Que é o Sentimento de Pena? A pena é um sentimento que aparenta ser positivo e movido pela bondade, mas, mesmo que de forma inconsciente, ela carrega outras razões. Quando você demonstra sentir pena de outra pessoa, está julgando que a situação dela é inferior à sua.

O que é Compaixão:
Por exemplo, se alguém sente tristeza por presenciar a miséria ou infelicidade de outro indivíduo, esta empatia pode ser entendida como compaixão. Diferentemente do simples sentimento de empatia, a compaixão se foca no desejo da pessoa de aliviar o sofrimento da outra pessoa.

Com total indiferença ao sofrimento alheio ou ao sofrimento que se poderá causar; de forma implacável.

É marca desse tipo de transtorno de personalidade a falta de empatia. Isso faz com que eles sejam insensíveis e cínicos e a desprezar os sentimentos, direitos e sofrimentos alheios. No entanto, tais características não são exclusivas desse tipo de transtorno de personalidade.

Ajudar um amigo, acolher alguém com dor ou fome ou perdoar são exemplos desses marcos como a parte de ação da compaixão. Cabe, por último, reforçar que essa emoção difere-se e muito do sentimento de pena, de dó e mesmo da empatia em si.

Uma pessoa empática sente muito pelo sofrimento de outra pessoa. A compaixão, por sua vez, vai um pouco além, pois possui o elemento adicional da ação. Uma pessoa que tem compaixão tenta encontrar uma forma de aliviar o sofrimento do outro.

A compaixão permite o desenvolvimento de competências, de responsabilidades, a recuperação do sentido de irmandade, a alegria do pertencimento a um povo, o gosto de zelar por seu patrimônio e o comprometimento com aqueles que precisam de ajuda.

Segundo o Psychology Today, compaixão é a capacidade de se relacionar com a situação de outra pessoa, com o ímpeto de ajudar. Já empatia é sentimento de consciência em relação às emoções de outrém, a compreensão do que os outros sentem sem que implique em uma interferência.

Tenha iniciativa: observe quais as necessidades do outro, sem julgar e coloque-se à disposição, com boa vontade, de coração aberto e pronto para agir; Pratique a atenção consciente: esteja presente no momento e ofereça a sua reação empática ao que está a acontecer ali.

Isso porque a pena está relacionada com um sentimento de culpa, e é importante prestar atenção com os sintomas da autossabotagem que podem surgir. Inconscientemente, a pena pode fazer com que o indivíduo crie situações para se igualar à situação que desperta esse sofrimento.

Pessoas que dizem “Sinto pena de mim mesmo” mostram uma resposta psicológica desequilibrada a eventos altamente estressantes. Ou seja, elas os enfrentam de forma inadequada.