Quais são as consequências do sedentarismo para a saúde?

Perguntado por: ecavalcante . Última atualização: 17 de julho de 2023
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O sedentarismo, principalmente aliado ao sobrepeso, é um grande inimigo da saúde do coração. Ele pode ser a origem de alguns problemas cardiovasculares, como a hipertensão, infarto, trombose e até mesmo um AVC (que pode causar um derrame).

As consequências do sedentarismo incluem um risco maior de ter doenças do coração, ataque cardíaco, derrame e diabetes tipo 2, bem como ganho de peso e obesidade.

O sedentarismo não é bom para a saúde e causa perda de força física e atrofia os músculos. Uma das saídas é começar a praticar atividade física. Além de melhorar a parte muscular e diminuir o acúmulo de gordura, evita o surgimento de diabetes tipo 2, hipertensão arterial e infarto do miocárdio.

O indivíduo sedentário costuma apresentar problemas de autoestima, de autoimagem, depressão, aumento de ansiedade, de estresse, além de um maior risco para desenvolver os males de Alzheimer e de Parkinson.

O sedentarismo afeta e fragiliza o organismo, deixando-o mais vulnerável à incidência de problemas de saúde, como a obesidade, a diabetes, o aumento do colesterol, a hipertensão, além das doenças cardiovasculares e o câncer.

Existem alguns níveis de sedentarismo, como:

  • Nível 1: estágio em que a pessoa se movimenta, apenas não realiza exercícios de média intensidade. ...
  • Nível 2: nesse caso, a pessoa faz, vez ou outra, algum tipo de atividade física. ...
  • Nível 3: aqui, qualquer tipo de esforço físico é evitado. ...
  • Nível 4: o estágio mais grave.

Para evitar o sedentarismo, o recomendável é fazer pelo menos 30 minutos de atividade física ao menos três vezes na semana. É bom lembrar que a recomendação vale não apenas para obesos, mas também para pessoas magras, que podem apresentar os mesmos problemas por causa do sedentarismo e da falta de hábitos saudáveis.

Uma pessoa sedentária é aquela que passa muito tempo inativa, isto é, sem fazer exercícios físicos. Por mais que ela faça algumas atividades durante o dia, como se locomover e trabalhar, ela não dedica um período a praticar alguma modalidade esportiva ou treino em geral.

Conheça os principais fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)

  • Sedentarismo. O sedentarismo é o quarto maior fator de risco de mortalidade global, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). ...
  • Tabagismo. ...
  • Obesidade. ...
  • Hipertensão. ...
  • Diabetes. ...
  • Consumo excessivo de álcool. ...
  • Alimentação inadequada.

Por isso, o sedentarismo vem se tornando uma doença que merece atenção. Essa doença é caracterizada pela falta, ausência ou diminuição das atividades físicas. Para não ser classificada como sedentária, a pessoa precisa eliminar pelo menos 2.200 calorias por semana.

Uma vida sedentária pode também causar diabetes, agravar doenças das articulações, dos músculos e da coluna, além de constituir um fator de risco para a obesidade, complicações psicológicas como ansiedade e até alguns tipos de câncer.

A falta de atividade física na rotina pode ser causa de muitas doenças, entre elas, podemos destacar:

  • Obesidade.
  • Problemas cardiovasculares (Infarto ou AVC)
  • Aumento do colesterol.
  • Atrofia muscular.
  • Aumento da pressão arterial.
  • Problemas articulares.
  • Diabetes tipo 2.
  • Distúrbios do sono.

O sedentarismo pode levar a doenças como hipertensão arterial, diabetes, obesidade, ansiedade, aumento do colesterol, infarto do miocárdio, além de ser considerado o principal fator de risco para a morte súbita. Além de uma reeducação alimentar, a criança deve começar a praticar alguma atividade física no dia-a-dia.

O aumento do sedentarismo foi um dos impactos da pandemia de Covid-19 no Brasil, conforme especialistas ouvidos pela Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados. Os debatedores reforçaram que a educação física deveria ser considerada política de Saúde, pois é essencial na prevenção de doenças físicas e psicológicas.

Lembre-se de que, para ser considerado fisicamente ativo, a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de pelo menos 150 minutos semanais (ou 30 minutos, cinco vezes por semana, de atividade física leve a moderada). Bons exemplos são uma caminhada ou uma pedalada num ritmo que torne a respiração mais difícil.