Por que a Lua não é considerado um planeta?

Perguntado por: asantana3 . Última atualização: 7 de julho de 2023
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Se ela não o orbitasse, seria considerada um planeta. No nosso Sistema Solar, os planetas são divididos entre gasosos e rochosos. Os primeiros tendem a ter vários satélites. Já os rochosos possuem poucos ou nenhum: Marte é orbitado por dois satélites e a Terra por apenas um; Mercúrio e Vênus não possuem luas.

Quando falamos de satélites naturais, estamos nos referindo a um corpo que orbita outro no espaço, assim como acontece com a Lua, o nosso próprio satélite natural. No nosso caso, a Terra gira em torno do Sol, enquanto a Lua gira em torno da Terra (e, consequentemente, também acompanha a órbita ao redor do Sol).

Os satélites naturais são corpos celestes que possuem órbita atrelada a um planeta. Ou seja, enquanto os planetas orbitam em torno de uma estrela, os satélites naturais fazem o mesmo movimento só que em torno de um planeta. Eles não possuem luz própria e são informalmente chamados de luas (com a inicial de minúscula).

Parece um planetinha, mas não é. Também não é estrela. A Lua é um satélite natural – o único da Terra. E ela interage com o nosso planeta, causando as marés no oceano.

“Antes de tudo: a Lua NÃO é uma estrela. É um satélite natural da Terra, nosso planeta, que por sua vez, gira em torno do Sol - ele sim é uma estrela”, explica o professor, que adiciona que a superfície tem tons acinzentados e a temperatura em sua superfície varia muito.

A massa lunar também influencia o eixo de rotação da Terra. Sem a Lua as marés seriam irregulares e as estações do ano variariam abruptamente. Isso tudo causaria grandes problemas para os habitantes da Terra.

A nossa lua se chama Lua. Isto mesmo! A palavra vem do latim Luna, que na mitologia romana era o nome da deusa relacionada ao satélite que orbita o planeta Terra. A deusa ligada ao astro também existia na mitologia grega.

Papel da Lua na Terra
Segundo informações da Nasa, o terceiro planeta do Sistema Solar seria um mundo bem diferente se a Lua não existisse, já que sua gravidade impede que a Terra oscile demais em seu eixo, o que ajuda a estabilizar nosso clima.

Plutão

Assim como muitos colegas do Observatório Lowell, Kevin Schindler sentiu um arrepio na espinha quando a União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês) anunciou, em agosto de 2006, que, em poucas palavras, Plutão não era mais um planeta.

A velocidade de giro da Lua ao redor da Terra mantém-na em um movimento de queda infinito ao redor do planeta, por isso, o astro nunca atinge o solo terrestre. O movimento da Lua não encontra resistência no espaço, pois ocorre no vácuo, a velocidade é mantida e nosso satélite sempre se manterá em órbita.

Terra

Terra: 1 lua
Da superfície, sempre vemos a mesma face do satélite natural, porque a Lua gira em seu eixo na mesma velocidade em que gira em torno do planeta (ou seja, está em rotação síncrona com a Terra).

Simplesmente porque sua superfície de silicato reflete muito a luz do sol. Ao contrário do que nos acostumamos a pensar, a lua não é o oposto do sol: nada impede que ambos os astros estejam no céu ao mesmo tempo, dependendo do ângulo em que a Terra está virada.

A Lua é formada por núcleo, crosta e manto. O núcleo é sólido e rico em ferro. Seu raio é de aproximadamente 240 km. O manto, camada intermediária entre o núcleo e a crosta, é formado basicamente por magnésio, ferro, silício e oxigênio.