Por que a alquimia não pode ser considerada uma ciência?

Perguntado por: eamorim . Última atualização: 20 de julho de 2023
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A Alquimia não deve ser considerada ciência pois, em grande parte, tinha objetivos fantasiosos relacionados à magia. É possível exemplificar isto em razão dos seus maiores objetivos: - A criação de um Homúnculo ( um humano artificial a partir de materiais inanimados ). - Transmutação de elementos em Ouro.

A Alquimia não era propriamente uma ciência, baseava-se em experiências empiricas,enquanto que a Química é uma ciência, pois. baseia-se em hipóteses, teses e teórias..

Alquimia é a palavra que indica uma ciência mística conhecida como química da Antiguidade ou da Idade Média, que tinha como principal objetivo a transmutação de um elemento em outro. Um dos principais objetivos da alquimia era transformar metais não preciosos em ouro, como por exemplo, chumbo em ouro.

A alquimia, segundo algumas concepções, não pode ser considerada a origem da química, pois se restringia mais a concepções filosóficas da vida. [...] Muitos afirmam até que a química teria exterminado a alquimia ao tentar explicar algumas de suas práticas, tirando-lhe assim o caráter místico (CHASSOT, 1995, p. 2).

Diversos cientistas famosos praticaram a alquimia, entre eles Isaac Newton e Robert Boyle. A alquimia deixou um grande legado para a Química, com o desenvolvimento de técnicas e procedimentos experimentais, tais como a calcinação e a destilação.

Existem quatro principais objetivos na prática da alquimia, a saber:

  • Transmutação dos metais inferiores ao ouro;
  • A obtenção do Elixir da Longa Vida, um remédio que curaria todos os males e daria vida longa ou vida eterna a quem o tomasse.

Philippus Aureolus Theophrastus Bombast von Hohenheim, conhecido como Paracelso, nasceu em Einseideln, na Suíça, entre 10 e 14 de novembro de 1493.

Embora a Alquimia não seja atualmente considerada uma Ciência, tal como o conhecimento científico é hoje concebido, e sim uma visão espiritual mais preocupada com antigas tradições do que com a descoberta de novidades, ela é considerada uma ancestral da Química moderna e da própria Medicina.

Dessa forma, o primeiro e mais usado é um triângulo no topo de uma cruz grega. Por outro lado, o segundo símbolo é uma cruz patriarcal ou Cruz Leviatã que está em cima de ouroboros (símbolo de infinito). Todavia, a Cruz Leviatã representa Satanás para algumas religiões e seitas.

Transformação, transmutação; magia.

Há muitas histórias anunciando a estreita passagem da alquimia para a química, entre meados dos anos 1600 e finais dos 1700. As marcas dessa estreita passagem são, em geral, colocadas entre o Químico céptico de R. Boyle, que teria dado inicio à química moderna em 1661, e o "gran finale" de A.

Foi através da Alquimia que muitos produtos foram desenvolvidos e descobertos, como metais, sabões e muitas substâncias químicas, como ácido nítrico, ácido sulfúrico e hidróxido de potássio. Ou seja, os alquimistas acabaram deixando sua contribuição e abriram o caminho para a Química.

A Alquimia chinesa concentrou seus esforços na cura e na salvação, desenvolvendo esses dois aspectos na busca pela imortalidade. Baseado em princípios doutrinários, como o Taoismo, a ideia foi criar um elixir da imortalidade para alcançar a vida eterna e curar todos os males.

De acordo com a ciência, a alquimia descrita originalmente é uma magia e portanto impossível de ser praticada, mas o autor usou os sete passos da transmutação como metáforas para alcançar o aperfeiçoamento pessoal, a satisfação com a própria vida e, consequentemente, o sucesso na busca de objetivos.

A alquimia pode ter provocado avanços importantes – como a destilação, a descoberta da pólvora e várias substâncias, como o ácido sulfúrico. Mas as invenções que ela deixou não escondem um fato: por séculos, homens respeitáveis apostaram em teorias lunáticas.