O que é sururu na Bahia?

Perguntado por: sassuncao . Última atualização: 26 de setembro de 2023
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O molusco é muito apreciado na Bahia, estando inserido na gastronomia local e em regiões de beira-mar. O sururu é um molusco utilizado como base para diversos pratos típicos, podendo também ser cozido em água e sal ou cru e incorporado no preparo de pratos como ensopados e moquecas de sururu.

Um dos ícones da identidade alagoana, o sururu é um molusco encontrado em abundância no estado e que tem um grande consumo, sendo referência na culinária do estado. Em 2014, ele foi aprovado por unanimidade pelo Conselho Estadual da Cultura como Patrimônio Imaterial de Alagoas.

Por ser um produto tipicamente alagoano, o sururu tem uma importância fundamental na sustentação alimentar de comunidades de baixa renda, mas também é apreciado por pessoas de todas as classes sociais.

falcata é conhecida popularmente como sururu, mexilhão do estuário ou bacucu, distribui-se na costa do Pacífico, do México ao Equador, e na costa do Atlântico, da Venezuela à Argentina (SOOTRYEN, 1965, PEREIRA et al., 2007).

Alimenta-se de algas microscópicas e de alguns tipos de material orgânico. Um indivíduo adulto da espécie tem a capacidade de filtrar até 100 litros de água por dia, utilizando brânquias como uma estrutura digestora e respiratória.

No litoral brasileiro, a espécie também recebe as denominações populares siriri, uma variante linguística, alastrim ou sururu-de-alagoas, segundo o Dicionário Aurélio (sendo abundante nas lagoas de Manguaba e Mundaú, Alagoas); com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa acrescentando os nomes bacucu, bico-de-ouro, ...

Como fazer Refogado de sururu
Em uma panela, refogue o azeite com o tomate, a cebola e o pimentão por 10 minutos. Acrescente os sururus e cozinhe por mais 5 minutos. Junte o leite de coco e cozinhe por mais 10 minutos, mexendo sempre. Retire do fogo, polvilhe o coentro, a cebolinha e sirva em seguida.

Molusco pode ser consumido cru, como a ostra, cozido em água e sal ou ensopado. Do início de setembro até o final de dezembro, a cata e a comercialização de sururu são proibidas. Muito utilizado na gastronomia local da Bahia, o molusco é base para diversos pratos típicos.

O camarão, com casca, o sururu e o maçunim podem ser encontrados a partir de R$ 20, o quilo.

A palavra sururu também é utilizada como uma gíria tipicamente brasileira para designar uma confusão, uma briga, tumulto, muvuca e bagunça. Esta expressão é muito falada pela população natural dos estados onde encontram-se os moluscos.

Encontrado em manguezais, o sururu é amplamente consumido na região em diferentes pratos, desde o mais popular caldinho até uma moqueca.

Ele tem origem na América Central, mas está distribuído em diversos ambientes estuarinos pelo mundo. "Há um risco porque é uma espécie que está se adaptando aqui, e o sururu está com depleção [queda no número].

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Sururu é um marisco, que quando dentro da concha – o capote – parece com a casca de um bicho. Retirado da lama preta das lagoas, numa lata, o marisco é caprichoso, só se reproduz se o nível de salinidade for o ideal.

Primórdios do sururu
A mais antiga citação em jornais do nome sururu foi encontrada por esta pesquisa no periódico maranhense A Bandurra, de 1828. Sururu seria a prática de vadios “que com pregos e conchas de sururu rapam (para enganar a fome) a lambédine das caixas do açúcar no Terreiro do Paço em Lisboa”.

Pode comer! Não tem nenhum alimento totalmente proibido pra quem é submetido a cirurgia. É mito que não se pode comer carne de porco, frutos do mar.. Então coma seu sururu, até pq é bom demais!