O que é a proposição segundo Aristóteles?

Perguntado por: arodrigues . Última atualização: 25 de setembro de 2023
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Aristóteles define que o fundamento da lógica é a proposição. Essa usa a linguagem para expressar os juízos que são formulados pelo pensamento. Proposição atribui um predicado (denominado P) a um sujeito (denominado S).

Aristóteles examina a estrutura das proposições simples, que consistem em um sujeito e um predicado, e as relações lógicas entre proposições, como contradição, implicação e exclusão mútua.

Para Aristóteles, a lógica não é ciência e sim um instrumento (órganon) para o correto pensar. O objeto da lógica é o silogismo. Silogismo nada mais é do que um argumento constituído de proposições das quais se infere (extrai) uma conclusão.

Aristóteles quis criar um método mais seguro e desenvolveu o sistema que ficou conhecido como silogismo. Ele consiste de três proposições – duas premissas e uma conclusão que, para ser válida, necessariamente decorre das duas anteriores, sem que haja outra opção.

Aristóteles trata dos seguintes princípios: Identidade - Uma proposição é sempre ela mesma; Não contradição - Uma proposição somente pode ser falsa ou verdadeira e não ambas; Terceiro excluído - Não existe terceira hipótese para uma proposição: apenas falsa e verdadeira.

Proposição “vem de propor” que significa submeter à apreciação; requerer um juízo. Trata-se de uma sentença declarativa – algo que será declarado por meio de termos, palavras ou símbolos – e cujo conteúdo poderá ser considerado verdadeiro ou falso.

Na lógica aristotélica uma proposição é um tipo particular de sentença, a saber, aquela que afirma ou nega um predicado de um sujeito. Proposições são usualmente consideradas como o conteúdo de crenças e outros pensamentos representativos.

Os três princípios básicos da lógica. Um raciocínio precisa estar alinhado com três princípios básicos para que possa ser considerado lógico. Esses princípios são: princípio da identidade, princípio da não contradição e princípio do terceiro excluído.

Aristóteles estabeleceu sua lógica sobre alguns princípios, percebidos por intuição e que são anteriores a qualquer raciocínio, devendo servir de base a toda argumentação científica. Esses princípios são: de identidade, de não contradição e de terceiro excluído.

A lógica é frequentemente dividida em três partes: o raciocínio indutivo, o raciocínio abdutivo e o raciocínio dedutivo.

A concepção aristotélica de ciência pode ser resumida se dissermos que era empírica, explicativa e teleológica. A ciência começa pela observação. No decurso das nossas vidas apercebemo-nos das coisas com os nossos sentidos, recordamo-las, construímos um corpo de experiências.

O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz.

Enquanto Aristóteles acreditava em quatro causas — a causa material, a causa formal, a causa final e a causa eficiente — a ciência moderna se concentra principalmente na causa eficiente, ou seja, a força ou a ação que leva a um determinado resultado.