Como saber se a mandioca é mole ou dura?

Perguntado por: etaveira . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Um bom teste para ter certeza de que está tudo certinho é separar a casca do miolo com os dedos. Se ela se soltar com facilidade, quer dizer que seu aipim está perfeito para ser cozido com facilidade!

A qualquer sinal de manchas escuras ou partes moles ou esbranquiçadas ao redor da casca, é melhor não levar já pode ser mandioca estragada ou pode estar passada.

Verifique se a casca está intacta. Quanto mais fina estiver a casca, com manchas, machucados ou com a polpa aparecendo, menos fresca é a mandioca. Observe a polpa na parte cortada da raiz: ela deve ter cor uniforme, sem manchas escuras ou azuladas, e deve estar úmida. Evite raízes cuja polpa tem aparência ressecada.

Fica dura e vidrada, em vez de macia e cremosa. As razões para isto são pouco conhecidas, mas pesquisadores acreditam que uma das causas do fenômeno está ligado à redução do amido e aumento dos açúcares que podem ter sido provocados por alguma situação de estresse na planta.

Para amolecer a mandioca, troque a água quente por fria. Tampe a panela e leve ao fogo. Depois da primeira fervura, a mandioca ficará macia.

Uma macaxeira amarela, macia e saborosa, a Aipim Manteiga não apresenta fibras, tem sabor adocicado e a textura da massa cozida é fina, características desejáveis para a produção de bolos, sequilhos, nhoques e purês.

Deixe a mandioca descongelando em temperatura ambiente (a mandioca precisa estar congelada nesta receita). Enquanto a mandioca descongelar, ela irá soltar água e ficará amolecida. Rale toda a mandioca e esprema parte do líquido. Descarte o líquido e reserve a massa.

A mandioca mais saudável pode ser identificada pela cor. A mandioca branca é a consumida principalmente no Norte e no Nordeste. A amarela é comum no sudeste. E a nova variedade dá para perceber que é bem mais amarelada, justamente por causa do betacaroteno.

A macaxeira também é conhecida como mandioca mansa ou aipim, e possui menos de 50 mg de HCN por kg de raiz fresca sem casca. Já a mandioca, ou mandioca brava, apresenta acima de 100 mg de HCN por kg de raiz fresca sem casca. E não adianta tentar fazer essa identificação só no “olhômetro”, como explica a pesquisadora.

Não tente procurar por particularidades nos tipos de mandioca, pois você não encontrará. Tanto a mandioca de mesa quanto a mandioca brava podem apresentar pele branca ou rosada, caule verde ou rosado ou alguma característica semelhante nas raízes.

No tempo de inverno (junho +-), caem as folhas da mandioca. Quando vem a primavera (setembro +-), elas começam a brotar de novo. Para essa brotação, o polvilho, que está nas raizes, é usado para formar as folhas que brotam. Então, as raízes, que antes cozinhavam, não cozinham mais.

No caso da mandioca ter sido colhida no dia anterior ao processamento, é possível armazená-la durante a noite em tanques com água. O período de imersão em água não pode ultrapassar 12 horas, para prevenir a fermentação das raízes e consequentemente sua deterioração.

A mandioca-amarga ou brava possui alto teor de ácido cianídrico (quantidade de linamarina maior que 100 mg/kg), extremamente tóxico ao homem e aos animais. Quando a linamarina sofre a ação de enzimas externas ou existentes na própria raiz, surge o ácido cianídrico, com alto ou baixo grau de toxidade.

Se a raiz estiver cozida al dente você pode congelar depois de resfriar. A textura final não é ideal para consumir como salada, por exemplo. Mas, fica perfeita depois de frita ou assada com um fio de azeite.