Como fica o ovário no início da gravidez?

Perguntado por: eamorim . Última atualização: 26 de setembro de 2023
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Durante a gravidez, os ovários aumentam de tamanho, o que acaba facilitando a torção. Distúrbios digestivos e do trato urinário, que são causas comuns de dor pélvica, em geral, também são causas comuns durante a gravidez.

Logo nos primeiros meses de gravidez, os ovários tem uma estrutura chamada corpo lúteo, que se mantém até a décima segunda semana. Ele quem produz os hormônios que mantêm a gravidez na fase inicial.

Gravidez ovariana
É uma gravidez considerada rara e acontece quando o embrião se aloca no ovário.

Gravidez ectópica é toda gestação que ocorre fora do útero, em que o óvulo fecundado se implanta em outro local, que não a cavidade uterina. Esse tipo de gestação atinge em torno de 1% das gestantes, podendo ocorrer em várias regiões do corpo, sendo o mais comum nas tubas uterinas ou trompas.

Uma dúvida comum de algumas mulheres é se o corpo lúteo visto no exame de ultrassom pode significar gravidez. A resposta é não.

A gestação é possível se estivermos falando da trompa e ovário saudáveis, ambos do mesmo lado. Na mulher que tem os dois ovários, estes alternam de forma aleatória a função de liberar um óvulo maduro para a fecundação todos os meses.

Os ovários expelem um óvulo maduro ao mês — às vezes podem ser expelidos dois óvulos, mas isso ocorre em casos específicos — e esse material biológico feminino começa sua trajetória pelas Trompas de Falópio.

A gravidez no ovário é considerada raríssima. Segundo os médicos, acontece um caso para cada dez mil partos. O que é ainda mais raro é a gestação ir adiante, porque geralmente os fetos não sobrevivem e a taxa de mortalidade entre as mães chega a ser 90 vezes maior do que em uma gestação normal.

O embrião leva cerca de 7 dias para chegar ao útero e realizar a nidação.

Para isso, basta observar a área brilhante ao redor do saco gestacional, ou seja, o local onde fica o embrião. O ultrassom permite verificar uma parte mais brilhante próxima a essa área; trata-se justamente das vilosidades coriônicas junto com a placenta em formação ou já formada.