Como era a cultura na Era Vargas?

Perguntado por: esubtil . Última atualização: 17 de julho de 2023
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O cenário cultural brasileiro durante A Era Vargas foi marcado por uma rica variedade de manifestações e a consolidação de outras novidades nunca antes experimentadas em nossa história. No tempo em que Vargas esteve à frente do país, observamos que o rádio era o mais importante meio de comunicação existente.

No período de 1930 a 1945, as composições musicais foram usadas tanto para exaltar o governo Vargas como para criticá-lo. Um exemplo claro disso é a composição O Bonde de São Januário, que zombava das ações praticadas pelo governo, enquanto a marcha Seu Getúlio ou Gê-Gê defendia o mesmo.

A Era Vargas foi o período em que a república brasileira foi presidida por Getúlio Vargas, estendendo-se de 1930 a 1945. Politicamente falando, uma das grandes características da Era Vargas foi o autoritarismo sob o qual o Brasil foi governado.

A Era Vargas representou os esforços de levar em frente a modernização capitalista da sociedade brasileira. Houve grandes investimentos para a industrialização da economia nacional, com destaque para a criação de uma indústria de base, nos ramos da siderurgia (Cia. Siderúrgica Nacional, CSN), mineração (Cia.

Governo era centralizado e autoritário. A Constituição da época ficou conhecida como “polaca” e era inspirada no fascismo italiano e polonês. Nesse período, fortaleceu-se a relação com trabalhadores, mas de maneira tutelada: aparelhando sindicatos e criando a CLT.

Quanto ao Carnaval, era uma festa caótica onde uma das maiores diversões era atirar água (ou outros líquidos) uns nos outros. O samba não era o ritmo favorito: nos bailes, predominavam as polcas, valsas e tangos. Nos cordões, ranchos e sociedades carnavalescas e marchinhas dividiam o espaço com modas e maxixes.

A estratégia de Vargas era avançar no processo de industrialização o que levava à necessidade de recorrer ao capital estrangeiro.

Getúlio era chamado por seus simpatizantes de "pai dos pobres", pela legislação trabalhista e políticas sociais adotadas sob seus governos. A sua doutrina e seu estilo político foram denominados de "getulismo" ou "varguismo".

A Consolidação das Leis Trabalhistas ocorreu durante a ditadura de Getúlio Vargas, chamada de Estado Novo. Ele se aproximou dos trabalhadores e criou a imagem de “pai dos pobres” ao ser o líder político que concedeu os direitos trabalhistas aos trabalhadores brasileiros.

Pai dos Pobres – Wikipédia, a enciclopédia livre.

Vargas foi o responsável por iniciar efetivamente uma política industrial de substituição de importações. Seu governo priorizou a implantação de indústrias estatais para atuarem em setores estratégicos, especialmente na área de bens de produção e de infraestrutura.

O surgimento da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), da Carteira Profissional e da organização sindical foram algumas das medidas tomadas por Vargas que, na época, o aproximaram das classes menos favorecidas e ainda influenciam o dia a dia dos brasileiros.

O Estado Novo de Getúlio Vargas se destacou na história econômica do Brasil por iniciar um sistemático processo de industrialização do país, baseado na forte intervenção econômica do Estado na economia e na substituição de importações.

Enquanto a carta do jogo mostra que 5 mil pessoas morreram durante o período em que Vargas ficou no poder, Dias acredita que o número de vítimas seja bem inferior.

O Estado Novo corresponde ao período em que Getúlio Vargas (1882-1954) governou o Brasil entre os anos de 1937 a 1945 , no último momento da Era Vargas, marcado pelo autoritarismo, censura e centralização do poder.