Como é chamado o autismo leve?

Perguntado por: abarbosa . Última atualização: 20 de julho de 2023
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Antes visto como transtorno separado, Asperger é o que hoje se costuma chamar de autismo leve. É bem comum ouvir falar na Síndrome de Asperger: alguns lugares falam como se ela fosse um transtorno em separado, enquanto outros a relacionam ao Transtorno do Espectro Autista.

O Transtorno de Espectro Autista (TEA) de grau 1 é conhecido como “autismo leve”.

Assim, terminologias como “autista leve, autista moderado e autista severo”, embora hoje tenham caído em desuso e sejam questionadas e criticadas por muitos especialistas em TEA e ativistas da causa do autismo, acabam ainda sendo bastante usados.

Uma diferença pontual é que no autismo clássico há a ecolalia e no asperger, não. Uma criança com asperger pode ter estereotipia, mas bem leve se comparado ao autismo: como o gosto por alguma coisa (gostar muito de carro e, por isso, repetir o assunto mesmo quando ninguém se referir ao tema).

Autismo Nível 1: menor necessidade de apoio no dia a dia. Autismo Nível 2: popularmente conhecido como autismo moderado, nesse nível a pessoa precisa de um pouco mais de apoio em sua rotina. Autismo Nível 3: conhecido como autismo severo, a pessoa precisa de mais apoio para as atividades da vida diária.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) são comumente confundidos por apresentarem sintomas semelhantes e que podem comprometer o comportamento, o aprendizado, o desenvolvimento emocional e as habilidades sociais de quem os possui.

DSM-4 e os tipos de autismo

  • Autismo infantil;
  • Síndrome de Asperger;
  • Transtorno Desintegrativo da Infância;
  • Transtorno Invasivo de Desenvolvimento Sem Definição Específica.

Durante essa crise geralmente existe uma desconexão total ou parcial do momento, sem nenhum tipo de comunicação com o que está acontecendo. A respiração pode ficar mais lenta e o olhar mais “vazio”. Também é comum que alguém em shutdown queira ficar deitado no chão ou totalmente imóvel.

O Laudo de Avaliação do Transtorno do Espectro Autista se compõe de dois pareceres: um parecer médico (laudo) e um parecer pedagógico. O parecer médico ou laudo médico é o pronunciamento, por escrito, de uma avaliação técnica emitida por profissionais da saúde.

O autismo é classificado em 3 níveis: * Nível 1: popularmente conhecido como “leve”, quando o indivíduo precisa de pouco suporte, * Nível 2: o nível “moderado”, cujo grau de suporte necessário é razoável e, * Nível 3: conhecido como autismo severo, quando o indivíduo necessita de muito suporte.

Em geral, pessoas associadas anteriormente à síndrome de Asperger são consideradas autistas no nível 1, leve. Esses indivíduos podem apresentar dificuldades para interação social, compreender e expressar emoções, assim como gestos, expressões faciais e demais aspectos da linguagem não verbal.

Quem tem Asperger pode ser confundido com uma pessoa tímida, depressiva, ansiosa ou com comportamentos obsessivo-compulsivos.

Não só durante birras e crises, a melhor forma de como lidar com o autismo é ter paciência e delicadeza em todos os momentos. Quando autistas são expostos a vários estímulos, como sons, cheiros, imagens e luzes, eles podem gritar, fazer ruídos, movimentos repetitivos ou tapar os ouvidos para se concentrar.

Sim, pessoas com TEA podem chegar à vida adulta, vivendo de maneira independente. Mas, tudo depende do grau do transtorno e de quanto a pessoa foi estimulada durante a vida. Como já diz o nome do transtorno, o autismo enquadra um espectro, ou seja, uma variedade de graus.

Portadores de TDAH apresentam dificuldade de manter a atenção, inclusive em aulas e conversas, por causa da falta de foco, enquanto para os autistas o obstáculo está em não saber como interagir. Enquanto algumas diferenças são facilmente perceptíveis, a hiperatividade do TDAH é similar à inquietação dos autistas.

1- Síndrome de Asperger
É considerada a forma mais leve entre os tipos de autismo e é três vezes mais comum em meninos do que em meninas. Normalmente, quem possui a síndrome conta com uma inteligência bastante superior à média e pode ser chamado também de “autismo de alto funcionamento”.