Como e a cabeça de uma pessoa com transtorno bipolar?

Perguntado por: . Última atualização: 28 de junho de 2023
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Em episódios de mania ou hipomania, os sintomas têm sentido oposto. A cabeça da pessoa com transtorno bipolar faz com que ela se sinta animada, feliz e eufórica. Além disso, na fase da mania é comum que a autoestima seja melhorada, o corpo fique mais agitado, a atenção seja prejudicada e a fala se mostra compulsiva.

A irritabilidade no transtorno bipolar
Nos episódios de polo maníaco, o humor frequentemente está elevado: alegre, despreocupado, otimista, e acompanhado de um aumento da autoestima que pode variar desde uma autoconfiança sem crítica até uma grandiosidade delirante.

Há, também, um aumento do estresse em todo o organismo. A confusão de sensações e a intensidade emocional exacerbada fazem com que o corpo saia do seu ponto de equilíbrio. Eventualmente, isso determina prejuízos ao cérebro, que não consegue se adaptar a essas mudanças bruscas. De quebra, isso pode embaraçar a memória.

Portanto, pães, massas, açucares, farinhas e carboidratos refinados, como arroz, batata e outros vegetais com alto teor de amidos e várias frutas, são proibidos nesse tipo de dieta.” “Muitos pacientes com transtorno bipolar são polimedicados – usam vários medicamentos.

Identifique possíveis gatilhos - alguns fatores podem desencadear ou piorar os sintomas das crises bipolares. Por exemplo: estresse, mudanças na rotina, sono prejudicado, consumo de álcool. Procure observar se há uma situação específica que pareça preditora de uma crise e, se possível, ajude evitá-la.

As alucinações comumente acontecem em pessoas com transtornos psiquiátricos, como esquizofrenia e transtorno bipolar. Entretanto, você não necessariamente precisa ter uma doença mental para sofrer alucinações.

Sem tratamento, bipolares podem levar vida normal por períodos, já que a doença é cíclica. Só que vão acumulando danos nas relações. A doença não tem cura.

Clozapina, lamotrigina, olanzapina, quetiapina e risperidona são remédios usados para outros fins na rede pública, mas devem estar disponíveis também para esse transtorno afetivo.

Como conviver com uma pessoa com bipolaridade

  1. Informe-se sobre o transtorno bipolar. Leia sobre o assunto. ...
  2. Pergunte sobre os sintomas. Explique que você tem uma noção sobre o assunto e entende que cada pessoa esboça sinais diferentes de mania e depressão. ...
  3. Ofereça apoio. ...
  4. Mantenha a calma. ...
  5. Cuide da própria saúde mental.

Começando a afirmar posições positivas. Escrever e repetir listas de afirmações positivas no papel ajudam a amenizar o transtorno bipolar. Todos os dias pela manhã, pode-se ler e refletir sobre esta lista. Esta ação diária ajuda a pessoa a ter mais firmeza frente aos problemas externos.

Exame de sangue permite diagnosticar esquizofrenia e bipolaridade – Laboratórios de Investigação Médica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Quem tem transtorno bipolar pode morar sozinho? Encontrar e seguir o tratamento adequado, além do apoio da família, pode garantir melhora na qualidade de vida de portadores de doenças psquiátricas graves.

“Esse comportamento é comum a todos os bipolares: a sensibilidade exagerada aos acontecimentos, ao estresse, ao que se diz e à opinião alheia e, consequentemente, ao isolamento.” É nesse ponto que as “pequenas manias” se mostram incapacitantes.

O tratamento é medicamentoso com a utilização de estabilizadores de humor. Com a estabilização do quadro, o paciente bipolar pode ter uma vida dentro dos padrões sociais, podendo trabalhar e estudar normalmente.

"Na verdade, a semelhança entre as doenças aparece em evoluções mais graves do transtorno bipolar, que pode se assemelhar a esquizofrenia, ou no período das crises, porém, nas crises tratadas, costuma ser mais fácil fazer a diferenciação", completa.

O transtorno de personalidade borderline é frequentemente confundido com o transtorno bipolar. Embora sejam distúrbios psíquicos diferentes, o fato de ambos apresentarem alguns sintomas similares acaba gerando dúvidas e confusão no diagnóstico.