Quem tem doença autoimune pode fazer academia?

Perguntado por: ubittencourt . Última atualização: 17 de julho de 2023
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No caso dos pacientes com doenças autoimunes, como artrose, fibromialgia, artrite reumatoide, lúpus, os exercícios físicos ainda podem fazer parte do tratamento, pois melhoram o controle da dor.

Pacientes com uma doença autoimune têm uma maior probabilidade de desenvolver outras patologias desse tipo e, frequentemente, elas acometem diversos órgãos e tecidos.

Vantagens da atividade física e whey protein para doenças autoimunes. Redução do nível de dor – Em um estudo canadense, voluntários relataram, em uma escala de 0 a 10, sentir dois pontos a menos de dor do que os sedentários.

Doenças crônicas: Algumas doenças crônicas, como artrite, diabetes ou problemas cardíacos, podem afetar a capacidade de realizar determinados exercícios de musculação. É importante consultar um médico antes de iniciar a musculação para avaliar se há alguma restrição ou precaução especial a ser tomada.

Em alguns casos a prática é totalmente contraindicada, como quando há problemas graves de hipertensão, doença cardíaca, pré-eclâmpsia e histórico de abortos espontâneos.

Importante ressaltar que algumas doenças autoimunes podem ser desenvolvidas por conta de maus hábitos, que prejudicam a qualidade de vida. Sendo assim, os fatores de risco também incluem o abuso de álcool, drogas, cigarro, sedentarismo e alto consumo de alimentos industrializados.

As propriedades anti-inflamatórias da vitamina D contribuem para aliviar as dores dos pacientes com doenças autoimunes, por esse motivo, a suplementação de vitamina D combinada com o tratamento específico dessas doenças crônicas tem apresentado resultados muito positivos”, explica Marcelo Tabosa, ...

A vitamina D tem ação imunomoduladora, ou seja, ela ajuda no equilíbrio e na regulação das células e dos componentes do sistema imune, cujo efeito principal está a regulação da inflamação. Pessoas com deficiência dessa vitamina tem maior chance de desenvolver problemas no sistema imune e doenças autoimunes.

Alimentos ricos em ômega 3, castanhas e sementes são grandes aliados na dieta anti-inflamatória, assim como frutas cítricas e vermelhas, legumes, iogurtes naturais e outros probióticos, óleo de coco, azeite de oliva e abacate.

Cólicas, náuseas e diarreias são situações que exigem que o frequentador da academia faça uma pequena pausa no treinamento. Isso porque quando alguém tem diarreia ou está vomitando, por exemplo, pode ficar desidratado. Caso insista em malhar, ficará mais desidratado ainda.

O ideal é que eles utilizem várias articulações, tendo foco nos grupos estabilizadores do quadril, coluna e ombro. Luta, pilates, yoga, natação e dança são ótimos substitutos da musculação. Além de queimarem algumas boas calorias, esses exercícios ainda têm o poder de tonificar os músculos e de desenhar o corpo.

As contraindicações para atividades físicas
Pessoas com problemas cardiovasculares ou que foram submetidas a procedimentos cirúrgicos, por exemplo, não devem realizar exercícios sem a liberação do médico, uma vez que pode haver complicações durante o exercício.

Os testes obrigatórios são o eletrocardiograma, hemograma completo, glicemia de jejum, ureia e creatinina, lipidograma completo, ácido úrico, hepatograma, exame de urina e de fezes. Se o paciente possuir mais de 60 anos, teste de esforço¸ ecocardiograma de estresse e cintilografia também são essenciais.

Mas existem certas situações em que até exercícios podem ser contraindicados. Dependendo da localização do câncer e de algumas condições do estado de saúde do paciente, os exercícios devem ser restritos ou mesmo evitados. Um exemplo é quando há anemia acentuada ou quando o nível de plaquetas está baixo.

O que podemos concluir é que fazer exercícios aumenta a imunidade, principalmente quando a prática é regular e de intensidade moderada. Os resultados também se beneficiam quando a atividade esportiva é acompanhada de uma alimentação nutritiva e hábitos saudáveis de sono e rotina.