Que médico cuida de demência?

Perguntado por: imota6 . Última atualização: 17 de julho de 2023
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O diagnóstico correto do tipo de demência que acomete o paciente é realizado principalmente com base na entrevista e nos testes realizados durante a avaliação com o neurologista. O modo como os sintomas se iniciaram e evoluíram, bem como os testes cognitivos realizados no consultório direcionam o diagnóstico.

Entre os especialistas que costumam estar melhor preparados para o atendimento de pessoas com Alzheimer e seus familiares, temos o geriatra, o neurologista e o psiquiatra.

Os exames necessários para investigação de síndrome demencial em faixa etária senil são hemograma, função renal (dosagem de eletrólitos, uréia e creatinina), hepática e tiroidiana, dosagem sérica de vitamina B12 e ácido fólico, sorologia para sífilis, glicemia de jejum e exame de neuroimagem.

Medicamentos que podem melhorar a função mental
Alguns exemplos são donepezila, galantamina, rivastigmina e memantina. Essas medicações não irão retardar a progressão da demência, mas podem ajudar temporariamente na função mental.

Sintomas gerais de demência

  1. Perda de memória. É um dos motivos mais comuns para que as pessoas, especialmente mais idosas, procurem um médico. ...
  2. Problemas em usar a linguagem.
  3. Mudanças na personalidade.
  4. Desorientação.
  5. Problemas ao fazer tarefas diárias habituais.
  6. Comportamento perturbador ou inapropriado.

A depressão também pode esta associada à demência. Outras doenças relacionadas com a demência são: doenças vasculares do sistema nervoso central – SNC, doenças infecciosas, hipotireoidismo, deficiência de vitamina B12, sífilis e HIV no SNC, doenças degenerativas do SNC, etc.

“A beta-amiloide é considerada o principal biomarcador da doença de Alzheimer”, explica a neurologista Renata Faria Simm, neurologista do Hospital Santa Paula.

A doença de Alzheimer e a demência vascular são as principais formas de demência no idoso, correspondendo a cerca de 80% a 90% das causas. Entretanto existem outras demências que também são comuns nos idosos, como a Demência com Corpos de Lewy e a Demência Frontotemporal.

Doença de Alzheimer
Esta é a causa mais comum de demência, sendo responsável por 60 a 80 por cento dos casos. É causada por mudanças específicas no cérebro.

Minimize distrações e barulho – como televisão ou rádio – para ajudar a pessoa com demência a focar no que você está falando. Faço contato visual e chame a pessoa pelo nome, tendo certeza de que você tem a atenção dele ou dela antes de começar. Forneça tempo suficiente para uma resposta.

Comer alimentos mais naturais e não processados, manter-se ativo e ter uma boa vida social são maneiras de combater a demência à medida que envelhece, de acordo com dois novos estudos publicados na quarta-feira (27) em Neurology, revista médica da Academia Americana de Neurologia.

Os principais sintomas neuropsiquiátricos ou transtornos do comportamento que aparecem no curso de uma demência são: agressividade, agitação, delírios, alucinações visuais e auditivas, depressão, ansiedade, euforia, apatia, irritabilidade, desinibição, deambulação, problemas do sono.

Não há um único teste específico para diagnosticar a demência. Para fazê-lo, é preciso colher um histórico médico cuidadoso do paciente, investigando casos na família, doenças pré-existentes e sintomas manifestados.

Independente de qual seja o diagnóstico crises podem ocorrer e elas trazem alterações comportamentais: choro, agressividade, ameaças, fala desconexa, automutilação, entre outras, o que deixam os familiares e cuidadores sem saber como agir.

As causas não estão totalmente esclarecidas. Mas a exaustão no final do dia faz com que a pessoa com demência fique mais cansada e agitada ao entardecer. A doença também altera o raciocínio e o relógio biológico, o que dificulta diferenciar o dia da noite.