Quantos dias durou a Revolta da Vacina?

Perguntado por: usalazar . Última atualização: 26 de setembro de 2023
4.8 / 5 4 votos

cinco dias

A Revolta da Vacina durou cinco dias, e nas ruas da capital, bondes foram atacados, virados e queimados. Os manifestantes também romperam fiações elétricas, levantaram barricadas, derrubaram árvores e apedrejaram carros.

dia 23 de novembro

A última grande ação policial deu-se no dia 23 de novembro contra trabalhadores operários mobilizados. Ao todo, a Revolta da Vacina deixou 31 mortos, 110 feridos, quase mil presos e quase 500 pessoas degredadas para o Acre.

A Revolta da Vacina foi um revolta popular que se iniciou no Rio de Janeiro, em 10 de novembro de 1904, sendo causada pela insatisfação popular em razão de uma campanha de vacinação obrigatória contra a varíola conduzida pelo sanitarista Oswaldo Cruz.

A revolta popular teve o apoio de militares que tentaram usar a massa insatisfeita para derrubar, sem sucesso, o presidente Rodrigues Alves. O movimento rebelde foi dominado pelo governo, que prendeu e enviou algumas pessoas para o Acre.

No fim, os argumentos dos senadores contrários à vacinação obrigatória não prevaleceram, e o projeto de lei foi aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo presidente da República. Isso bastou para que, após alguns meses em gestação, a Revolta da Vacina finalmente explodisse em 10 de novembro de 1904.

Esse golpe foi conduzido pelo marechal Hermes da Fonseca, presidente do Brasil de 1910 a 1914.

A história das vacinas no Brasil começa no ano de 1804, quando a vacina contra a varíola chegou ao país, trazida pelo marquês de Barbacena.

A Revolta da Vacina aconteceu no Rio de Janeiro, quando ainda era capital do Brasil, entre os dias 10 e 16 de novembro de 1904. O povo insatisfeito protestou contra a Lei da Vacinação Obrigatória e também contra os serviços públicos prestados. A anti-varíola foi a vacina responsável por essa revolta.

Oswaldo Cruz foi nomeado líder para tratar os problemas sanitários, e três doenças se tornaram alvo: febre amarela, varíola e peste bubônica. Contra a varíola, Oswaldo Cruz ordenou a vacinação obrigatória, o que levou a população à revolta.

vacina contra a febre amarela

1937. Inauguração do Laboratório do Serviço Especial de Profilaxia da Febre Amarela pela Fundação Rockfeller, dentro do Instituto Oswaldo Cruz, e emprego da vacina contra a febre amarela pela primeira vez no Brasil. Desde então, ela vem sendo produzida pela Fundação Oswaldo Cruz.

O senador Lauro Sodré e os deputados Barbosa Lima e Alfredo Varela se opuseram à lei da vacinação obrigatória e inflamaram os rebeldes contra o presidente Rodrigues Alves.

Ele citou o inglês Edward Jenner que produziu aquela que é considerada a primeira vacina: a contra a varíola humana, em 1796.

A vacina contra a febre amarela foi a primeira vacina de ví- rus vivo atenuado a ser empregada em humanos. Introduzida em 1937, seu uso, principalmente no Brasil, em outros países da América do Sul e na África sub-saárica, contabiliza-se em centenas de milhões de doses aplicadas.

A Revolta da Vacina (1904) mostrou claramente o aspecto defensivo, desorganizado, fragmentado da ação popular. Não se negava o Estado, não se reivindicava participação nas decisões políticas; defendiam-se valores e direitos considerados acima da intervenção do Estado.

A vacinação obrigatória era, portanto, uma entre várias medidas que visavam disciplinar a população mais pobre, erradicando-a das áreas centrais.

Exemplo: No ano de 1904, ocorreu uma rebelião no Rio de Janeiro que ficou conhecida como Revolta da Vacina, a qual foi motivada pela imposição da vacinação obrigatória à população, sem que houvesse qualquer campanha de conscientização e informação sobre a importância da prática.