Quando o banco pode tomar o veículo financiado?

Perguntado por: dmata . Última atualização: 17 de julho de 2023
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O credor pode solicitar a apreensão do veículo se houver uma dívida em atraso, seja em forma de portabilidade ou em outro tipo de financiamento. Nesse caso, o veículo é apreendido pela justiça e a participação da pessoa detentora do veículo pode variar a depender do contrato firmado entre ela e o financiador.

Se você atrasar uma parcela, é possível que o credor solicite a busca e apreensão do veículo. Isso varia de credor para credor. Por exemplo, é normal que o mercado pratique o prazo de 90 dias – ou seja, três (3) parcelas em aberto – para entrar com o pedido de busca e apreensão.

Uma parcela atrasada pode levar à busca e apreensão do seu veículo se você estiver em débito com o banco ou a financeira e o atraso não precisa alcançar três parcelas ou três meses como todo mundo pensa. Caso isso aconteça, você deverá ser notificado (no endereço que você indicou quando realizou o financiamento).

Também há a necessidade de que haja um prazo razoável para que o débito seja pago. Apesar de a lei não dizer esse prazo, entende-se que 15 dias é razoável para isso. Cumpridos esses requisitos e não paga a dívida, o banco poderá iniciar a ação de busca e apreensão.

Banco não pode entrar com Busca e Apreensão se contrato estiver com 80% das prestações pagas.

Saiba mais aqui. Existe o mito de que a busca e apreensão ocorre quando 3 ou mais parcelas estiverem em atraso. Isso não é verdade. Legalmente, basta que apenas uma única parcela esteja em atraso para que o banco ou a financeira possam entrar com uma ação de busca e apreensão.

Você precisa entrar em contato imediatamente com a instituição credora para negociar. Com 4 parcelas em atraso, é bem provável que seu veículo já esteja com mandado de busca e apreensão. Aliás, se for o caso, é necessário buscar a ajuda de um advogado, pois depois que o bem é apreendido fica bem mais difícil reavê-lo.

O que acontece se eu atrasar as prestações do meu financiamento? O atraso no pagamento gera multa e juros referentes aos dias de atraso e permite à CAIXA incluir as informações vinculadas ao seu contrato em cadastros restritivos de crédito como SERASA e outros.

Como acima mencionado, caso o veículo não seja localizado, a ação de busca e apreensão pode ser convertida em execução.

Após a apreensão, o veículo é enviado para um local, de responsabilidade do banco (geralmente são grandes pátios, lotados de carros), começando a correr, então, para o devedor, os prazos previstos na lei. São dois prazos: um de 5 (cinco) e outro de 15 (quinze) dias.