Quando devo me preocupar com a fimose?

Perguntado por: eourique . Última atualização: 17 de julho de 2023
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O urologista ressalta que não é preciso se preocupar com a fimose nos primeiros meses de vida. “Quando diagnosticado, o problema inicialmente deve ser tratado clinicamente, com exercícios suaves e uso de pomada”, aponta. Somente quando o tratamento clínico não apresenta resultado positivo é que há indicação cirúrgica.

A fimose fisiológica que necessita de tratamento é aquela que não melhora espontaneamente ou que causa complicações como irritação local, sangramento, formação de um “balão” durante a micção, retenção urinária, dor para urinar, ereção dolorosa e infecção.

Um intenso inchaço no sulco coronal, região logo abaixo da glande, é outro sinal bastante comum, como exemplificado na ilustração abaixo. Se o atendimento não for rápido, a glande pode começar a ficar arroxeada devido à isquemia do tecido peniano. Obstrução urinária também é comum nos casos mais graves.

O diagnóstico da fimose é feito apenas pelo exame físico, durante avaliação clínica pelo médico urulogista, que constata que a glande (cabeça do pênis) não consegue ser exposta quando a pele é retraída, ou seja, a única forma de confirmar a presença da fimose é tentar retrair a pele que recobre a glande do pênis ...

Até que idade é normal ter fimose? Em geral, é normal ter algum grau de fimose até os 5 anos de idade. A retração pode acontecer naturalmente muitos anos depois, até na adolescência, mas a partir dos 5 anos recomenda-se ficar de olho junto com o pediatra para decidir sobre o início de algum tratamento.

Fimose grau 4: no quarto grau, existe tanta pele acumulada que a retração do prepúcio é muito pequena, não se conseguindo expor a glande; Fimose grau 5: o quinto nível é a forma mais grave do problema, em que não se consegue puxar a pele do prepúcio, não se conseguindo expor em nada a glande.

Sendo assim, a gravidade do caso é avaliada pelo uropediatra responsável pelo diagnóstico no momento do atendimento e o exame clínico deve ser realizado com urgência para iniciar o tratamento e evitar maiores complicações ao paciente.

Devem fazê-lo até onde conseguirem sem nunca forçar! É frequente notarem um aperto a toda a volta, o chamado anel prepucial. Forçar a passagem deste anel pode fazer sangrar a pele, magoando o menino e levando a uma cicatriz e ao desenvolvimento de uma fimose patológica.

Durante os momentos de banho, realizar exercícios apropriados na região do prepúcio da criança pode assegurar um tratamento eficaz para 'tirar' a fimose, garantindo que essa condição fisiológica possa desaparecer naturalmente ainda durante os primeiros anos de vida, com o passar do tempo.

Dificuldade ao urinar, com dor ou ardência. Dor durante a ereção de jovens adultos. Secreção do pênis e mau cheiro, devido a dificuldade de higienizar corretamente a região.

Com cuidados e hábitos adequados de higiene, essa aderência costuma desaparecer naturalmente ao longo da infância. Aos 3 anos de idade, 50% dos meninos já conseguem retrair o prepúcio. A evolução de cada caso é acompanhada nas consultas de rotina ao pediatra.

Por isso, a recomendação é esperar até os 2 anos de idade antes de fazer alguma intervenção. “Se não houver essa abertura espontânea, a gente pode indicar alguns tipos de tratamento dependendo do grau da fimose.

O freio curto corre o risco de romper durante a hora H. O rompimento provavelmente causará um sangramento, pois trata-se de uma região irrigada por veias e artérias. Se o rompimento for parcial, parte da pele ficará exposta, o que causa incômodo.

Porém, esse procedimento pode ser encontrado na rede particular por valores que variam de R$ 1.000,00 a R$ 5.000,00.