Qual governo gerou mais empregos?

Perguntado por: iribeiro . Última atualização: 11 de julho de 2023
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Dados oficiais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram que, na realidade, os mandatos petistas geraram ao todo mais que o triplo de empregos formais que o mandato de Bolsonaro. Considerando a média anual de criação de empregos, o segundo mandato de Lula é o que fica em primeiro lugar.

Durante 4 anos de governo Bolsonaro foi gerado mais emprego do que 18 anos de governo Lula e Dilma. Detalhes: Na pandemia bateu recorde de contratação de carteira assinada!”. Uma animação acompanha o post, em que mostra o desenho de duas filas, uma vazia e nomeada “emprego” e a outra cheia nomeada “esmola do PT”.

Com esses números, o Brasil atingiu o total de 42,97 milhões de vagas formais ativas, o maior já registrado na série histórica que tem início em janeiro de 2002. O saldo de mais de 195 mil empregos em março de 2023 representa quase o dobro em relação a março de 2022, que fechou com 98.786.

Com Lula, Brasil gerou 15,4 milhões de empregos
Em 2015, último ano completo da gestão de Dilma Rousseff (PT), havia 48 milhões de empregos formais. O saldo de vagas criadas de 2002 a 2015 chega a aproximadamente 19,4 milhões, ainda abaixo do número citado por Lula.

Uma piora que representa metade de empregos gerados em janeiro do ano passado, quando a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro gerou 167,3 mil empregos formais.

Durante os anos do governo Lula, o PIB brasileiro teve um crescimento médio de 4% ao ano |3|. Esse cenário de crescimento econômico, conforme citado, ancorou-se, sobretudo, no crescimento das exportações de matérias-primas e commodities do Brasil para nações em vertiginoso crescimento, como a China.

Nos primeiros seis meses de 2023, o Brasil teve um saldo de mais de um milhão de empregos criados com carteira assinada. Entre janeiro e junho, houve 11,9 milhões de contratações e 10,8 milhões de demissões registradas, saldo de 1,02 milhão.

O Brasil fechou o primeiro semestre de 2023 com um saldo positivo de 1.023.540 milhão de empregos formais criados, positivo nos 5 grandes grupamentos econômicos e em 25 das 27 Unidades da Federação.

Nos primeiros sete meses do ano, o saldo positivo é de 1,1 milhão de empregos. Em 2022, até este mês, já haviam sido gerados 1,6 milhão – o que significa, neste ano, queda de 27% . Até aqui, 2023 é o pior ano para geração de empregos no país desde 2020, quando teve início a pandemia do coronavírus.

Foi metalúrgico e sindicalista, época em que recebeu a alcunha "Lula", forma hipocorística de "Luís". Durante a ditadura militar, liderou grandes greves de operários no ABC Paulista e ajudou a fundar o PT em 1980, durante o processo de abertura política.

O índice é o menor para meses de setembro desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2002. No mesmo período do ano passado, o desemprego ficou em 5,4%. A quantidade de pessoas desocupadas chegou a 1,2 milhão e mostrou estabilidade na comparação com agosto.

O desemprego é maior no Nordeste (12,2%), mas cresceu em todas as regiões. Bahia (14,4%) e Pernambuco (14,1%) são os estados com as maiores taxas de desocupação do país.

A prévia da inflação, medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), desacelerou no período, com taxa anual partindo de 5,90% em dezembro de 2022 para 3,40% em junho.

O setor de serviços é o que mais emprega no Brasil e abrange atividades como comércio varejista, administração pública, transporte, atividades financeiras e imobiliárias, saúde e educação.

Milagre econômico. Entre 1969 e 1973, o Brasil viveu o chamado Milagre Econômico, quando um crescimento acelerado da indústria gerou empregos e aumentou a renda de muitos trabalhadores. Houve, porém, ampliação da concentração de renda. O principal motivo era a defasagem dos salários mais baixos.