Qual é o tipo de autismo mais grave?

Perguntado por: nfelix . Última atualização: 12 de julho de 2023
4.9 / 5 4 votos

O nível 3 é a forma mais grave do Transtorno do Espectro Autista (TEA). As pessoas com esse nível de autismo precisam de mais ajuda e são mais dependentes.

DSM-4 e os tipos de autismo

  • Autismo infantil;
  • Síndrome de Asperger;
  • Transtorno Desintegrativo da Infância;
  • Transtorno Invasivo de Desenvolvimento Sem Definição Específica.

Na CID-11, o Transtorno do Espectro do Autismo é identificado pelo código 6A02 em substituição ao F84.0, e as subdivisões passam a estar relacionadas com a presença ou não de Deficiência Intelectual e/ou comprometimento da linguagem funcional.

São aqueles que apresentam sintomas mais graves que os dois outros tipos de autismo. Neste caso, várias capacidades são afetadas de forma mais intensa, como os relacionamentos sociais, a cognição e a linguística. Outro fator bem comum é a presença intensificada dos comportamentos repetitivos.

Autismo se mede pelo suporte
Apesar disso, os graus de autismo devem e são medidos através do nível de suporte que a criança precisa para conseguir se desenvolver da melhor maneira possível, seja dentro de casa, nas escolas ou em qualquer ambiente social que ela está inserida.

A pessoa com transtorno do espectro autista é considerada com deficiência, para todos os efeitos legais e, comprovados os requisitos, sua família recebe até um salário mínimo. O autismo é um transtorno do desenvolvimento que afeta a capacidade de comunicação, interação social e comportamento da pessoa afetada.

Evidências científicas apontam que não há uma causa única, mas sim a interação de fatores genéticos e ambientais. A interação entre esses fatores parecem estar relacionadas ao TEA, porém é importante ressaltar que “risco aumentado” não é o mesmo que causa fatores de risco ambientais.

Foi destacado que o grau de autismo considerado para a concessão do benefício é o grau grave, que a pessoa com autismo precisa estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica e que é necessário apresentar documentação que comprove o grau de autismo e a situação socioeconômica da família.

O autismo é classificado em 3 níveis: * Nível 1: popularmente conhecido como “leve”, quando o indivíduo precisa de pouco suporte, * Nível 2: o nível “moderado”, cujo grau de suporte necessário é razoável e, * Nível 3: conhecido como autismo severo, quando o indivíduo necessita de muito suporte.

Transtornos globais de desenvolvimento
Estas anomalias qualitativas constituem uma característica global do funcionamento do sujeito, em todas as ocasiões. Os Transtornos Globais do Desenvolvimento são subdivididos em 8 tipos, dentre eles podemos destacar: F84. 0 Autismo Infantil.

Hoje a ciência já pode constatar que é possível ampliar a capacidade cognitiva, motora e de comunicação das pessoas autistas. Isso significa que uma pessoa com autismo severo pode aperfeiçoar suas habilidades básicas e passar para um nível mais leve.

Demora no acesso a terapias pode agravar o quadro da criança e ter impacto no seu desenvolvimento em todas as fases da vida. Embora o Transtorno do Espectro Autista (TEA) possa ser diagnosticado com segurança aos 24 meses (Steiner et al.

Glúten, soja, caseína. Estas são algumas das substâncias alimentares que podem intensificar os sintomas do Transtorno do Espectro Autista.

Segundo a pesquisa, publicada periódico cientifico Molecular Psychiatry, a idade avançada do pai, da mãe ou de ambos aumenta o risco de autismo. Os resultados mostraram que quando os pais têm mais de 50 anos, o risco de autismo da criança é 66% maior em relação aos filhos de pais com 20 anos.

Em casos de TEA sindrômico, pode-se utilizar, ainda, o exoma, um exame que detecta variações genéticas nos éxons, as regiões codificadoras do DNA.