Quais as consequências do bullying na vida das pessoas?

Perguntado por: acaldeira . Última atualização: 27 de setembro de 2023
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Isolamento social, perda de motivação, piora no rendimento escolar e traumas psicológicos são apenas alguns exemplos de como este tipo de agressão pode prejudicar a criança que é vítima dele.

As consequências a curto prazo da envoltura com o bullying são demonstradas pelo jovem com ansiedade, baixa autoestima, diminuição no desempenho escolar e falta de vontade de ir a escola (BRINO; LIMA, 2015).

Ser vítima de bullying pode resultar em emoções difíceis, como raiva, vergonha, ansiedade e isolamento social. A terapia pode ajudar as vítimas de bullying a perceber, compartilhar e processar sentimentos dolorosos. Estes sentimentos, quando deixados desacompanhados, podem afetar negativamente o bem-estar pessoal.

Para FANTE (2005), as conseqüências para as vítimas do bullying são graves e abrangentes, causando a falta de interesse pela escola, onde o aluno encontra dificuldades de aprendizagem, rendimento escolar abaixo da média, e até mesmo a evasão escolar.

Causas do bullying
Busca pela popularidade ou status social, reforço da identidade do grupo (e consequente exclusão daqueles que não fazem parte do grupo) e afirmação de poder são algumas das razões que podem motivar um autor de bullying a praticá-lo.

O bullying persistente pode levar a uma deformação estrutural no cérebro de adolescentes, de acordo com um novo estudo. O bullying é um problema sério para muitas crianças e adolescentes que podem causar muitos problemas mais tarde, incluindo impactos a longo prazo na saúde mental.

“Quando os traumas provocados pelo bullying não são tratados, ficam armazenados no subconsciente e podem se manifestar também na fase adulta, fazendo com que a pessoa tenha dificuldade nas relações pessoais, amorosas e na convivência em sociedade.

O isolamento, as humilhações e a forte sensação de medo propiciam impactos a longo prazo nas vítimas do bullying. Baixa autoestima, insegurança, ansiedade, estresse, ataques de pânico e depressão são alguns exemplos.

Os agressores são crianças com baixa tolerância à frustração que gostam de provocar, magoar e destruir para sentir que têm poder, ou seja, é uma necessidade de afirmação pessoal. Comparativamente com os seus pares, são crianças com dificuldades em fazer amigos e não gostam da escola.

Na situação de bullying, é muito comum que haja uma mobilização para dar suporte às vítimas, mas o bully (quem pratica os atos) também precisa ser apoiado. “Não existe vilão aqui”. Geralmente o agressor também está em sofrimento emocional, mas é comum que não tenha consciência disso, é como um algoz de si mesmo.