Porque o Egito acabou?

Perguntado por: emartins . Última atualização: 17 de julho de 2023
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A morte de Cleópatra VII em 30 a.C. fez com que o milenar império egípcio chegasse ao fim após vários anos de fome, instabilidade interna e assédio dos romanos. Mas um novo estudo sugere que um fator muito importante, até então desconhecido, foi crucial para o fim do Antigo Egito: as erupções vulcânicas.

Em 525 a.C., os persas conquistaram o Egito. Quase dois séculos depois vieram os macedônicos, comandados por Alexandre Magno, e derrotaram os persas. Finalmente, retirando Cleópata do trono de faraó, o Egito foi dominado pelos romanos, que governaram por 600 anos, até a conquista Árabe.

Período Greco-romano do Egito
O final do império egípcio é marcado pela invasão persa no ano 525 a.C. Depois, Alexandre Magno chegou pelo Mediterrâneo, conquistando o território.

Durante o Antigo Império, o faraó conquistou amplos poderes. Isso acabou gerando alguns conflitos: os grandes proprietários de terra e os chefes dos diversos nomos não aceitaram a situação e procuraram diminuir o poder do faraó. Essas disputas acabaram por enfraquecer o poder político do Estado.

O governo dos faraós terminou oficialmente em 30 a.C., quando o Egito caiu sob o domínio do Império Romano e se tornou uma província, após a derrota da faraó Cleópatra ( r. 51–30 a.C.) na Batalha de Alexandria.

O Egito tem hoje um PIB de US$ 394 bilhões (FMI, 2021), e um valor per capita de pouco mais de três mil dólares. O petróleo e o gás natural, extraídos em sua maioria do golfo de Suez, bem como seus derivados, são os principais produtos exportados pelo Egito e formam a principal base industrial do país.

Primeiramente, a ocupação se deu em ação do Império Otomano e, mais tarde, a partir do domínio do Império Britânico, até o início do século XX. A história do Egito Moderno é datada de 1922, quando o país alcançou sua independência do Império Britânico, a partir da instalação de uma monarquia.

O Período Antigo do Egito vai do ano 2.635 ao 2.155 a.C. Esse período, conhecido como a “era das pirâmides”, abarca da III à VI dinastia. Durante as dinastias III e IV, o Egito viveu uma época dourada, sem guerras, onde todos trabalhavam para satisfazer ao faraó.

Cerca de 3 100 a.C., o rei Menés (ou Narmer) fundou um reino unificado e estabeleceu a primeira de uma sequência de dinastias que governaria o Egito pelos três milênios seguintes. A cultura egípcia floresceu durante este longo período e manteve traços distintos na religião, arte, língua e costumes.

Migração para o Egito
Existe divergência dos historiadores se essa migração aconteceu em pequena ou larga escala. De toda forma, acredita-se que isso pode ter acontecido por volta de 1700 a.C. A motivação dessa migração teria sido a escassez de alimentos em Canaã, enquanto no Egito havia abundância de terras férteis.