Porque as baratas não morrem?

Perguntado por: ebonfim9 . Última atualização: 27 de setembro de 2023
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Registram-se apenas variações nos espinhos das pernas e nas nervuras das asas. Talvez as características biológicas ajudem a explicar a longevidade das baratas. Elas possuem as estruturas vitais no tórax e respiram por orifícios nas laterais do corpo, os espiráculos.

A resistência desses insetos é incrível: eles vivem até quatro anos, podem sobreviver uma semana sem água e um mês sem se alimentar. Também não se afogam com facilidade - seu fôlego dura 40 minutos. O cérebro da barata não fica só na cabeça, mas ao longo de seu corpo.

As baratas respiram através de estruturas chamadas espiráculos. Poros localizados na lateral de seu abdômen. Em contato com inseticidas, esses poros se fecham e a barata na tentativa desesperada de respirar vira de barriga para cima na tentativa de puxar o ar, e se possível se recuperar da ação do veneno.

As baratas transmitem doenças que geram intoxicações diversas como gastroenterite, amebíase, giardíase, entre outras! Além disso, há também as fobias que elas transmitem. Essas pragas urbanas abalam o psicológico de pessoas sensíveis, provocando muitos temores.

Elas podem passear pela sua boca enquanto você dorme.
As baratas têm o hábito de roer os lábios das pessoas enquanto elas dormem para colher restos de alimentos.

A vespa é o principal predador das baratas, conseguindo acabar com uma ninhada inteira antes mesmo de elas nascerem. A vespa coloca seu ovo no interior da ooteca – estrutura de cálcio onde os ovos das baratas ficam armazenados.

O cheiro da folha de louro repele as baratas.

As baratas têm hábitos noturnos, pois é neste período que saem em busca de parceiros para se reproduzirem. Durante o dia, elas ficam escondidas e descansando! Acabe com a moleza delas!

As baratas não dormem, mas sabem que é hora de se recolher quando percebem a claridade e só saem quando escurece. Dentro das casas, a hora de ficar quieta no seu canto é enquanto o homem está ativo, oferecendo mais riscos a ela. Então, se você tiver um infeliz encontro diurno com o bicho, fique atento.

Assim como a picada de um mosquito, a mordida de barata causa vermelhidão, irritação na pele, inchaço, bolhas e até mesmo infecções. Fique atento a esses sintomas e, caso piorem, vá ao médico para evitar complicações futuras.

Baratas são conhecidas por habitar lugares escuros e quentes que tem abundância de alimentos. Muitas vezes, durante a noite ou na ausência de luzes, elas acidentalmente engatinham sobre a nossa pele. Isso pode evocar medo profundo ou resposta de repulsa.

Baratas podem, sim, ser consideradas inteligentes. A seu modo, elas raciocinam, arquitetam táticas de fuga e, no mais das vezes, conseguem escapulir. Em seu elogio ao tirocínio do esperto inseto que, além de tudo, “avoa”, Lucia Santaella não nos lança uma reles anedota com fins didáticos.

É preconceito. O habitat de animais influencia no julgamento do ser humano, e, como as baratas vivem em locais como esgotos, ralos e lixos, onde se alimentam de detritos, elas não poderiam deixar de ser odiadas. Cupim e besouro, por exemplo, são insetos como esta criatura repugnante.

Eles são capazes de perceber movimentos sutis do ar e lhe permitem obter informações sobre possíveis ameaças, como localização, tamanho e velocidade. Além disso, elas enxergam muito bem, mesmo quando não há luz, e seus ouvidos são capazes de detectar até os passos de outra barata.

Muita gente não sabe, mas baratas mordem. Na verdade, uma barata pode morder com uma força que equivale a 50 vezes seu peso corporal. Baratas conseguem correr pelo teto, se espremer através de rachaduras tão finas quanto uma moeda e viver por até duas semanas depois de serem decapitadas.