Por que ficamos obcecados por uma pessoa?

Perguntado por: ajordao8 . Última atualização: 26 de setembro de 2023
4.9 / 5 9 votos

Em geral, os indivíduos que desenvolvem obsessão por alguém são aqueles que nutrem um medo muito grande do abandono e da rejeição, um temor que normalmente está associado à vivência de situações de rejeição durante a infância — que pode ser real ou apenas interpretativa.

Nem sempre é um transtorno ficar obcecado por uma pessoa, mas pode ser dependendo da forma e intensidade dessa obsessão, assim como se isso traz sofrimento a pessoa obcecada ou ao obsediado. Nesses casos recomendo uma avaliação psicológica. Nem sempre. A experiência de estar apaixonado traz componentes obsessivos.

Obsessão é o substantivo feminino que significa um comportamento de importunar ou perseguir alguém de forma insistente. Também pode indicar um estado de preocupação permanente em relação a alguma coisa.

Há muito tempo, a ciência tenta encontrar o tempo exato que dura a paixão. Uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Pisa (Itália), em 2006, chegou à conclusão de que a paixão teria prazo de validade de 48 meses.

Quando uma pessoa está obcecada, se torna controladora, egoísta, inconsequente, desrespeitosa, ciumenta, e invasiva (com desconfianças e suspeitas infundadas). No amor, há confiança, respeito, sinceridade e muito diálogo. Procurar fatos na internet sobre a vida de alguém específico é não se desligar dessa pessoa.

Portanto, estudos mostram que o TOC é genético, mas não é o fator único ou central. Outra questão a ser levada em consideração é o meio externo, como as infecções, situações estressantes e o estilo de vida do indivíduo. Sendo assim, o meio ambiente também pode ter uma influência grande nesse quesito.

O amor obsessivo ocorre quando o sentimento de carinho é substituído pela dependência emocional e pelo sentimento de posse. Essa condição emocional é evidenciada através de comportamentos.

Que é intransigente, obstinado e teimoso. Etimologia (origem da palavra obcecado). Part. de obcecar.

Podemos estar certos de que o ato de pensar emite uma energia. A onda de nosso pensamento pode ir muito longe, mas nem sempre toma o rumo que desejamos. Se a pessoa que você pensa te conhece intimamente, pode ser que ela receba essa energia, gerando uma lembrança imediata.

Deixe a pessoa em um estado perpétuo de dúvida em relação ao seu interesse. Comece flertando de leve com ela: ria das coisas engraçadas que ela disser, faça contato físico, sorria etc. De modo geral, demonstre interesse. Quando ela começar a morder a isca, passe a ignorá-la.

Preocupações excessivas, pensamentos de conteúdo impróprio ou “ruim”, dúvidas e obsessões fazem parte rotina de quem tem TOC, assim como uma mistura de emoções negativas como medo, culpa, desconforto, aflição ou até mesmo depressão e outros transtornos mentais.

Afaste-se do objeto de sua obsessão.
Frequentemente, a obsessão por uma pessoa é sinal de que um relacionamento não é saudável. Se esse é o caso, limite seu contato com a pessoa, passe mais tempo distraindo-se com outras coisas e tente descobrir coisas mais interessantes para dar atenção.

Entretanto, é possível que o amor gere sensações negativas e dependência psicológica - é aí que ele vira doença. O amor patológico, como é chamado pelos psiquiatras e psicólogos, causa sintomas de necessidade e abstinência, ansiedade e até depressão.

O paciente com TOC, quando fixa uma ideia, não se sente completo enquanto não a realiza. Isso vale para qualquer pensamento, seja ele referente à limpeza, organização, ou algum outro que o torne incapaz de pensar em algo que não seja aquele tema que não sai da sua mente.

Amor patológico é uma doença que causa dependência, como se fosse uma droga, sendo a parceira ou parceiro o entorpecente. Esse amor doentio não é restrito a casais, pode atingir pais, irmãos e até amigos.

Origem do comportamento obsessivo
As fragilidades emocionais podem ser decorrentes a quadros psicológicos mais graves como síndrome do pânico, ansiedade generalizada, depressão mas também podem ser uma característica desta pessoa que de alguma forma se acentuou em algum momento de sua vida.