Por que é importante dizer não ao preconceito?

Perguntado por: uevangelista . Última atualização: 27 de setembro de 2023
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Estudos comprovam que qualquer forma de preconceito nas relações humanas prejudica o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, democrática e igualitária. Toda diferença precisa ser respeitada, seja ela étnica, cultural ou de gênero. Não há idade específica e nem o momento certo para abordar o assunto.

Falar sobre preconceito contribui para a construção de uma sociedade que respeita sua natureza heterogênea. Crianças e adultos capazes de lidar com as diferenças de maneira leve e saudável também melhoram suas percepções sobre si. Portanto, vale a pena apostar nessa prática desde cedo entre nossos familiares.

A discriminação racial priva as vítimas de seus direitos, aumenta os riscos da detenção arbitrária de migrantes e cria barreiras à regularização de migrantes indocumentados e à sua integração.

Denuncie e intervenha em situações de preconceito: Se presenciar atos de preconceito racial, não fique em silêncio. Denuncie, intervenha e apoie a vítima. Seja um aliado e defensor da igualdade. Se necessário, busque orientação e suporte de profissionais especializados em combate ao preconceito e discriminação racial.

O preconceito é um artifício usado perante o desconhecido ou estranho, mas que acaba se tornando um grande problema social. A segregação está intimamente ligada ao preconceito quando separa grupos atribuindo características baseadas em cor da pele, por exemplo.

Viver em uma sociedade sem preconceitos, é [sem vírgula] o que todo cidadão busca em um mundo globalizado. Andar pelas ruas, participar de eventos, ter o direito de ir e vir, simplesmente viver sem medo de ser acusado e descriminado [discriminado] por suas atitudes, cor, raça, economia ou sexualidade.

O preconceito é construído a partir de concepções universais enraizadas em nossa sociedade e que, muitas vezes, nos são passadas ao longo da vida como verdades. Na infância, é comum que as crianças absorvam e passem a reproduzir estes elementos através da família, da escola e até mesmo dos amigos e colegas.

São várias as consequências vislumbradas em vítimas de atos discriminatórios, dentre elas a depressão, a baixa autoestima, a agressividade, desvios comportamentais, formação debilitada da identidade, além de dificuldades na aprendizagem. Também são variados os comportamentos expressivos de quem sofre o preconceito.

Associados à discriminação estão processos adicionais de exclusão, invisibilização, marginalização, opressão, segregação e violência, cujas consequências são frequentemente dramáticas nas vidas daqueles/as que os experienciam de forma direta e/ou simbólica.

O crime de discriminação ocorre sempre que houver a constituição de organizações ou a divulgação ao público de materiais que incitem a discriminação, o ódio ou a violência contra uma pessoa ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor, origem étnica ou nacional, religião, sexo ou orientação sexual.

As diferenças e os diferentes são abandonados por nos incomodar. São desconhecidas, nos causam estranheza e às vezes medo. E neste permanente jogo de optar pelo semelhante e afastar do diferente, estruturamos nossos preconceitos que passam a governar nossas escolhas. Influenciam o que incluímos e o que excluímos.

Dentre as várias conseqüências vistas em vítimas de atos discriminatórios estão à depressão, baixa autoestima, agressividade, desvios comportamentais, formação debilitada da identidade, além de dificuldades na aprendizagem.