Por que a taxa de mortalidade caiu?

Perguntado por: ngodinho . Última atualização: 25 de setembro de 2023
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A pesquisa do IBGE ressalta ainda outros fatores que ajudaram a reduzir as taxas de mortalidade como o aumento da escolaridade feminina, a elevação do percentual de domicílios com esgotamento sanitário, água potável e coleta de lixo, e maior acesso da população aos serviços de saúde, com relativa melhoria na qualidade ...

a mortalidade infantil diminuiu em todos os municípios do Estado, refletindo a melhoria nas condições de vida, o declínio da fecundidade e o efeito de intervenções públicas nas áreas de saúde, saneamento e educação, entre outros aspectos.

A taxa de mortalidade do Brasil ficou em 8,5 óbitos para cada mil habitantes ao término de 2021, a maior desde 2010, início da série para esse dado fornecida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e mais de um ponto acima de 2020 (7,4 por cada mil habitantes).

Fatores como urbanização, queda da fecundidade da mulher, planejamento familiar, utilização de métodos contraceptivos, a mudança ideológica da população entre outros têm interferido diretamente na redução desse crescimento populacional.

CONCLUSÕES: A variação da fecundidade foi a principal responsável pela persistência do declínio da mortalidade infantil nos anos oitenta. No período seguinte, aqueles relacionados às condições de vida, principalmente, à atenção à saúde, talvez tenham sido mais importantes.

A redução da taxa de mortalidade infantil é atribuída a investimentos em saneamento básico e ampliação do acesso aos serviços básicos de saúde às gestantes, como pré-natal, exames laboratoriais, teste do pezinho, orientações nutricionais, acompanhamento após a gravidez e durante o crescimento da criança (CeD).

Os fatores responsáveis pela diminuição das taxas de natalidade são:

  • urbanização;
  • Não pare agora... ...
  • planejamento familiar;
  • utilização de métodos contraceptivos;
  • melhoria nas condições de educação;
  • inserção da mulher no mercado de trabalho;
  • casamentos tardios;
  • custo de criação dos filhos.

- Como comparação, AL e MA, que estão entre as menores taxas de mortalidade do país possuem, respectivamente, 43,4% e 48,2% de excesso proporcional de óbitos acumulado desde o início da pandemia, enquanto o RS apresenta 23,8%.

A taxa de mortalidade representa o número de óbitos ocorridos ao longo de um ano. Esse indicador é calculado a cada mil habitantes e reflete a relação entre o número de óbitos anuais e de habitantes de um determinado local. O resultado obtido por meio do cálculo é dado também em permilagem.

Suponhamos que em um lugar haja 500.000 habitantes e morram por ano 1.000 pessoas, a taxa de mortalidade será de 2‰. Isso quer dizer que morrem nesse lugar 2 pessoas a cada mil habitantes em um ano.

Fecundidade e migração são causas de queda da taxa populacional no Brasil.

A urbanização, o aumento do custo de vida nas cidades e a maior inserção da mulher no mercado de trabalho conduziram a uma queda na taxa de natalidade no Brasil a partir de então, o que culminou na lenta diminuição do crescimento vegetativo da população.

Pressão alta, tabagismo, alta taxa de glicose no sangue, sedentarismo e excesso de peso são os fatores que mais contribuem para elevar o índice de mortalidade, ao ampliarem o risco de doenças crônicas como cardiopatias, diabetes e câncer, concluiu a Organização Mundial da Saúde.

O declínio da mortalidade infantil no Brasil é resultado do aumento da cobertura vacinal da população, uso da terapia de reindratação oral, aumento da cobertura do pré-natal, ampliação dos serviços de saúde, redução contínua da fecundidade, melhoria das condições ambientas, aumento do grau de escolaridade das mães e ...

No caso da mortalidade infantil, Helvécio atribuiu o sucesso da redução do índice a um conjunto de fatores: aos programas Saúde da Família e Bolsa Família; ao programa público de vacina, que é o maior do mundo, segundo ele; à melhoria do salário mínimo, ao controle da desnutrição e aos programas de estímulo ao ...

A melhora na assistência pré-natal e o avanço da cobertura de vacinação das crianças recém-nascidas contribuíram para a redução do indicador ao longo das décadas.