O que fazer para o grau de astigmatismo estabilizar?

Perguntado por: ocavalcanti . Última atualização: 17 de julho de 2023
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O tratamento para astigmatismo passa pela correção do erro refrativo. Qualquer astigmatismo pode ser corrigido através de óculos ou lentes de contato. A correção cirúrgica também é possível, recorrendo a laser (LASIK) ou operar com lentes intra-oculares.

O astigmatismo pode ser corrigido com o uso de lente de contato tórica. O formato cilíndrico dessas lentes compensam o formato da córnea por apresentarem diferentes espessuras na sua superfície. Quanto maior o grau do astigmatismo, maior será a diferença de espessura na lente para compensá-lo.

Os tratamentos incluem o uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia refrativa, portanto cada paciente terá um diagnóstico recomendado pelo médico. A prescrição do tratamento começa após os exames e testes de visão identificarem quais os sintomas e as dificuldades visuais do paciente.

O astigmatismo não tem cura, aplicando o uso correto de óculos ou lentes, é possível uma diminuição em seu grau. Há também a possibilidade de uma cirurgia de correção laser, recomendada quando ocorre a estabilização do grau, geralmente a partir dos 21 anos. Naturalmente o grau não irá diminuir, muito menos sumir.

O tratamento recomendado é o uso de óculos, já que a cirurgia e as lentes de contato não são indicadas nesse caso. O astigmatismo infantil também pode vir acompanhado de miopia e hipermetropia.

Quem tem miopia, hipermetropia ou astigmatismo, deve ir ao oftalmologista pelo menos uma vez por ano para verificar possíveis modificações no grau. Geralmente, pode-se considerar que o grau estabilizou quando ele não muda em intervalos de 6 meses a 1 ano.

Porém, existem soluções naturais de tratamentos para astigmatismo e uma delas são os exercícios oculares, pois, assim como os demais músculos dos nosso corpo, os músculos da visão também precisam ser exercitados para funcionarem de maneira adequada. Alguns dos benefícios são: Reduzem o estresse.

Medidas para prevenir a progressão do grau:
E quando for descansar, procurar atividades que não use as telas como forma de entretenimento. Aumentar o tempo em ambientes abertos, fora de casa e longe de 4 paredes. Quanto mais tempo em ambientes abertos, menos chance de aumentar o grau.

Geralmente, por volta dos 18 a 21 anos de idade, o grau se estabiliza. Porém, devido a diversos fatores que podem interferir no controle do crescimento ocular e do avanço da miopia, podem ocorrer aumentos de grau até os 30 anos de idade e além.

Traumas oculares também costumam aumentar o grau da visão, no caso do astigmatismo. Algumas das causas mais frequentes deles são acidentes, doenças preexistentes (como a miopia, por exemplo) ou cirurgias feitas na região ocular.

É caracterizado pela desigualdade na curvatura da córnea, causando mudanças nas imagens devido à distorção da luz no momento em que ela entra nos olhos. O astigmatismo pode ser classificado como “alto” quando a pessoa tem um grau superior a 4, aumentando ainda mais o desconforto e intensificando os sintomas.

Assim como a miopia e a hipermetropia, o astigmatismo é medido em graus (ou dioptrias). Caso a alteração seja superior a 4 graus, já é considerada alta ou avançada e precisa ser tratada, tanto para conservar a qualidade de vida quanto para prevenir possíveis complicações.

O grau do eixo do astigmatismo nada mais é que a posição do astigmatismo na sua córnea. Trata-se de uma medida que varia de 0 a 180 graus. Dessa forma, Se o eixo do seu astigmatismo está entre 0 a 25 graus ou entre 165 a 180 graus, seu óculos terá lentes mais grossas na parte superior e inferior.

A presença de outros problemas, como a miopia e a hipermetropia, também acendem um sinal de alerta, mas uma das causas mais comuns do astigmatismo é o ceratocone, condição que afeta a espessura ocular. Outros fatores comuns incluem coçar muito o olho e traumas causados por acidentes ou outras cirurgias.

Na maioria dos casos, o astigmatismo é hereditário, mas a condição também pode se desenvolver ao longo dos anos devido à alterações na curvatura da córnea, que podem ser causadas por nossas milhares de piscadelas diárias. Tal doença também pode ser desencadeada por um trauma nos olhos, como o ceratocone.