O que é identidade para Freud?

Perguntado por: eevangelista . Última atualização: 17 de julho de 2023
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A identificação, segundo Freud, é “a mais antiga manifestação de uma ligação afetiva a uma outra pessoa”. Nosso Eu tem origem sempre num laço identificatório inconsciente com o Outro, a partir do qual serei capaz de me identificar e constituir um Eu, através desse Outro que está em relação comigo.

Para o Vocabulário da Psicanálise, de Laplanche e Pontalis, a identificação é um processo psicológico pelo qual um indivíduo assimila um aspecto, uma propriedade, um atributo do outro e se transforma, total ou parcialmente, segundo o modelo dessa pessoa.

O Id é o componente nato dos indivíduos, ou seja, as pessoas nascem com ele. Consiste nos desejos, vontades e pulsões primitivas, formado principalmente pelos instintos e desejos orgânicos pelo prazer. A partir do ID, desenvolvem-se as outras partes que compõem a personalidade humana: Ego e Superego.

O mecanismo da identificação – processo psíquico pelo qual o indivíduo apreende os atributos do outro e modifica-se, total ou parcial- mente, conforme o modelo introjetado – é de vital importância, pois o eu se constitui mediante as identificações que o indivíduo estabelece no decurso de sua vida: tornar a si o outro ( ...

O eu é constituído na relação com outro sendo que essa alteridade habita, permanentemente, o cerne do eu. Com o narcisismo, se compreende que tanto o corpo próprio quanto o sujeito se constituem a partir do outro. A identificação será o conceito que torna efetiva a afirmação de que na origem do eu está o outro.

Identificação é a ação e o efeito de identificar ou de se identificar (reconhecer se uma pessoa ou uma coisa é aquela de que se anda à procura, fazer com que duas ou mais coisas diferentes se considerem como a mesma, chegar a ter as mesmas crenças ou os mesmo propósitos que outra pessoa, dar os dados necessários para ...

Este termo remete para a identidade individual e pessoal de cada indivíduo. A identidade é uma construção dinâmica da unidade da consciência de si, através das relações subjetivas, das comunicações, da linguagem e das experiências sociais.

O Id é a fonte de nossa energia psíquica, e representa a nossa libido. O Ego é desenvolvido a partir do nosso Id e tem o intuito de tornar nossos impulsos efetivos, como se fosse nosso princípio de realidade. O Superego é a parte moral da mente humana e age de acordo com os valores da sociedade em que vivemos.

ID é a sigla para identity, palavra inglesa que significa ” identidade ” na tradução literal para a língua portuguesa. No contexto do mundo conectado às redes online, através da internet, o ID passa a se referir a identidade que cada usuário cria nos diversos dispositivos e aparelhos disponíveis no mercado.

O que é ID, ego e superego?

  1. ID. O ID está relacionado aos instintos e é totalmente inconsciente. Essa estrutura é formada pelos impulsos, instintos e desejos. ...
  2. Ego. O ego é racional e controla os instintos. ...
  3. Superego. É a moral e os valores.

Existem pelo menos quinze tipos de mecanismos de defesa conhecidos e explicados pelas teorias da psicologia. Entre eles, podemos citar: compensação, expiação, fantasia, formação reativa, identificação, isolamento, negação, projeção e regressão.

O termo borderline, em sua origem, remete a uma divisão, uma fronteira. Em linhas gerais, na psicanálise, trata-se da fronteira entre a neurose e a psicose. Esse é talvez um dos poucos aspectos consolidados e aceitos no período inicial das investigações.

Mecanismo de defesa é uma denominação dada por Freud para as manifestações do Ego diante das exigências das outras instâncias psíquicas (Id e Superego), mas a psicanálise freudiana não é a única teoria a se utilizar desse conceito. Outras vertentes da psicologia também se utilizam dessa denominação.

Embora Lacan também tenha formulado conceitos como Real, Simbólico e Imaginário, objeto a, gozo, entre outros, ele considera como os quatro conceitos fundamentais da teoria psicanalítica os já propostos e demarcados por Freud: Inconsciente, Repetição, Transferência e Pulsão.

O ego foi nomeado por Freud como o princípio da realidade.