O que é empirismo?

Perguntado por: anascimento . Última atualização: 28 de junho de 2023
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Na filosofia, o empirismo é uma teoria do conhecimento que afirma que o conhecimento sobre o mundo vem apenas da experiência sensorial; é a experiência do real. Por sua vez, o método indutivo afirma que a Ciência como conhecimento somente pode ser derivada a partir dos dados da experiência.

O empirismo é uma teoria filosófica que argumenta que todo o conhecimento humano deve ser adquirido de experiências sensoriais. Ou seja, a partir de suas vivências, e não instintos ou conhecimento nato, os indivíduos vão adquirindo saberes, consciência e aprendizado.

O empirismo é uma teoria de pensamento filosófico que tem como princípio a noção de que o conhecimento vem, principalmente, das experiências sensoriais. Assim, toma como base a habilidade para analisar a natureza, de modo a rejeitar toda e qualquer doutrina e dogma sem fundamento científico.

Quais são as características do empirismo?

  • a sensação,
  • a percepção,
  • a imaginação,
  • a memória e.
  • a experiência.

O racionalismo e o empirismo são escolas de pensamento que buscam explicar a forma como os seres humanos adquirem o conhecimento, porém elas têm filosofias fundamentalmente opostas. Enquanto o racionalismo afirma que a fonte do conhecimento é a razão, o empirismo alega que é a experiência sensorial.

O principal teórico do empirismo foi o filósofo inglês John Locke (1632 – 1704), que defendeu a ideia de que a mente humana é uma "folha em branco" ou uma "tabula rasa", onde são gravadas impressões externas.

O termo Empirismo (do latim "empiria")significa experiência. Ele foi definido pela primeira vez de modo formal e conceitual pelo pensador inglês John Locke (1632-1704), em seu "Ensaio Acerca do Entendimento Humano" (1690). Na introdução, ele descreve que “só a experiência preenche o espírito com ideias”.

A palavra empírico vem do grego e significa experiência. Então, o conhecimento empírico – ou senso comum – resulta das observações e das experiências das pessoas. Em outras palavras, parte de um conhecimento popular, que tem origem nas observações do cotidiano.

Professores com visão empirista ou ambientalista, costumam a se preocupar simplesmente com a memorização de conteúdos, e se esquecem de trabalhar a mente dos alunos e ajudá-los a refletir sobre os conteúdos estudados.

Basicamente, o empirismo defende que todo o conhecimento advém da experiência prática que temos cotidianamente, ou seja, que as nossas estruturas cognitivas somente aprendem por meio da vivência e das apreensões de nossos sentidos.

Empiria em grego significa experiência. De acordo com essa teoria, a única forma de conhecermos a realidade que nos cerca é através dos cinco sentidos: olfato, paladar, tato, audição e visão.

Três pilares apoiam a implementação de controle de processo empírico: transparência, inspeção e adaptação.

Em seus estudos, Aristóteles indicava que um meio de se chegar à Verdade era através das experiências sensoriais e pelo método lógico indutivo. A indução é, como a razão aos racionalistas, parte fundamental do empirismo.

A oposição entre Racionalismo e Empirismo provém justamente do ponto na qual cada tradição afirma ser a origem do conhecimento, a racionalidade ou a sensibilidade.

Segundo o pensamento do filósofo, ao duvidar de algo, estaria pensando. E se existe a dúvida, o pensamento também existe.

Contudo, os empiristas podem argumentar que os costumes (ou tradições) surgem devido às relações de experiências sensoriais, anteriormente vivenciadas. Sob essa égide, o empirismo surgiu na Idade Moderna, como fruto de uma tendência filosófica que se desenvolvia, principalmente no Reino Unido, desde a Idade Média.