É verdade que vão acabar com o Pix?

Perguntado por: iescobar . Última atualização: 9 de agosto de 2023
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O Pix vai acabar? Muito pelo contrário. Com uma esteira de novas soluções programada, o consumidor deve ter acesso a cada vez mais recursos do Pix. “A agenda evolutiva do Pix é permanente e prevê o lançamento de diversas novas funcionalidades a serem entregues nos vários anos à frente”, afirma, por nota, o BC.

O Pix continuará sendo gratuito para pessoas físicas, porém, a partir de 2023, as pessoas jurídicas poderão ser cobradas pelas transações realizadas. As tarifas ainda não foram definidas, mas serão estabelecidas pelo Banco Central.

O Pix vai ser taxado? Não, não há nenhum projeto de taxação do Pix para usuários que sejam pessoas físicas. No entanto, os usuários pessoas jurídicas já pagam tarifa em algumas instituições bancárias do país. Dentre os maiores bancos, apenas a Caixa Econômica Federal não faz a cobrança a PJ.

O Banco Central (BC) anunciou nesta quarta-feira (21) que o Pix automático entrará em operação a partir de abril de 2024. A nova modalidade permitirá, depois da autorização do usuário, pagamentos programados recorrentes, como os que acontece hoje como o débito em conta corrente.

Qual é o valor da taxa do Pix 2023
Além disso, cada instituição pode determinar valores mínimo e máximo para a taxa. Porém, a partir dos valores cobrados pelos principais bancos em 2023, observamos que a taxa do Pix para PJ pode chegar a R$ 10 por Pix enviado.

Banco Central do Brasil

Idealizado pelo Banco Central do Brasil, sistema de pagamentos começou a ser desenvolvido por um grupo de estudo da entidade em 2018, durante o governo de Michel Temer.

Aumento do Pix Saque e do Pix Troco
Agora, as quantias aumentaram para R$ 3 mil no período diurno e R$ 1 mil no período noturno. As regras para alteração dos limites seguem as mesmas, e a instituição deve cumprir a redução do limite imediatamente, mediante solicitação do usuário.

Santander

O Santander cobra 1,40% do valor da transação para pagamentos via Pix, sendo o mínimo R$ 1,75 e máximo R$ 9,60. Para recebimento de Pix via QR Code, cobra R$ 6,54 por transação. Já para recebimento de Pix por QR Code via Checkout ou GetNet, cobra 1,4% do valor, sendo o mínimo de R$ 0,95.

O Pix, na maioria das vezes, é gratuito. Entretanto, para pessoas jurídicas, a instituição financeira pode cobrar uma taxa que varia de um banco para outro.

Entretanto, para pessoas jurídicas, a cobrança é autorizada desde novembro de 2020. Isso pode ocorrer se, no envio: o recebedor for uma pessoa física e usar o PIX informando os dados da conta, chave ou iniciação de transação de pagamento; o recebedor for pessoa jurídica e usar PIX informando os dados da conta ou chave.

Pix em processamento significa que a transação financeira ainda não foi efetivada e que, possivelmente, está em análise. Quando isso acontece, o valor transacionado pode, ou não, ter sido enviado de uma conta bancária para outra.

Após Pix, bancos deixarão de oferecer transferências em DOC e TED. A Federação Brasileira de Bancos anunciou, nesta quinta-feira 4, que instituições financeiras ligadas à entidade irão deixar de oferecer as transferências via DOC e TED para pessoas físicas e jurídicas até 29 de fevereiro de 2024.

No dicionário no mundo financeiro, Pix é sinônimo de pagamento instantâneo. Ao contrário do que parece, as três letras não são uma sigla e, sim, uma marca. O meio de pagamento foi batizado dessa maneira porque a palavra Pix remete à tecnologia, pixels e transações, de uma forma simples e criativa.

R$ 3.000

O valor máximo passou de R$ 500 para R$ 3.000 durante o dia e de R$ 100 para R$ 1.000 no período noturno. Porém, existem regras para os clientes solicitarem mudanças nos limites. Os pedidos para diminuição dos valores de operações via Pix devem ser aceitas pelas instituições financeiras de forma imediata.