É difícil ser perito judicial?

Perguntado por: esales . Última atualização: 10 de julho de 2023
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Assim, não é tão difícil se formar como perito, sendo um excelente investimento pela grande quantidade de trabalho e pelo bom pagamento. Portanto, pesquise como é a atuação de um perito na sua área para ver como é a sua atuação e qual é a melhor maneira de investir nessa profissão.

O trabalho do perito tem rotina pequena e de fácil assimilação para aqueles que não dispõem de experiência no ramo. Os requisitos básicos necessários para ser perito judicial são: honestidade, apresentação de um trabalho de boa qualidade e curso superior na área em que versar a perícia.

É prática pura de quem já teve um sonho em ser perito judicial e conseguiu diversas nomeações. No início é difícil e a área é concorrida, portanto é necessário se diferenciar e isso ocorre fazendo mais do que a maioria faz.

Para ser perito, é preciso ter formação superior e o tempo mínimo de experiência exigido pelos tribunais, que costuma ser de dois a três anos. Everaldo, que é instrutor do curso de prática para perícia judicial do CRA-AM, alerta para a importância da capacitação na busca da colocação como perito judicial.

Conhecimento Jurídico: É fundamental entender o sistema judiciário, os processos legais e a importância do trabalho pericial em casos judiciais. Conhecer os princípios básicos do direito e como o sistema de justiça funciona é crucial para realizar perícias de forma adequada e compreender as questões legais envolvidas.

10 vantagens da profissão de Perito Judicial:
Prazos relativamente longos para entrega dos laudos. Independência na execução das tarefas. Fatores externos não interferem de modo impactante. Possibilidade de exercer atividades paralelas.

Se você é servidor público, pode atuar como perito judicial sem problemas. A exceção é para os servidores do judiciário: esses são os únicos que não podem atuar como peritos. Policiais também não podem atuar como peritos, já que o trabalho deles exige dedicação exclusiva.

A Nomeação do Perito É de competência privativa específica do Juiz. Di-lo o artigo 421 do atual Código de processo Civil. No Regime do Código de 1939, a nomeação era das partes por intermediário dos advogados, cabendo ao juiz, se fosse o caso, nomear um Perito Desempatador, de sua confiança.

A nomeação do perito ocorre por decisão do Juiz, nos termos do artigo 465 do CPC e parágrafos, que prevê: At 465 – O juiz nomeará o perito especializado no objeto da perícia e fixará de imediato o prazo para a entrega do laudo.

A média salarial do Perito Judicial no Brasil é de R$ 6.490,00. Mas esse valor pode variar de acordo com a experiência, sendo mais comum iniciar ganhando cerca de R$ 4.125,00 chegando a R$ 8.790,00.

O que é preciso para se tornar um perito judicial

  1. ter capacitação profissional;
  2. fazer um curso específico de perito, dependendo da cidade e do estado de atuação;
  3. estar legalmente habilitado;
  4. fazer o cadastro no tribunal de justiça em que se pretende atuar.

Para que possa desempenhar o seu papel como perito judicial, o profissional precisa estar devidamente registrado no conselho de classe da jurisdição ao qual corresponde e ter as obrigações em dia com o órgão de classe a qual pertence — que pode ser o CREA, CRM, CRC ou outros.

O perito é nomeado pelo juiz através de despacho no próprio processo, com prazo para a entrega do laudo. Após a nomeação o perito é intimado, por oficial de justiça, geralmente no endereço que foi indicado na vara.

São atores da perícia judicial, o perito e o assistente técnico. O perito é um auxiliar da justiça, enquanto o assistente técnico é de confiança da parte envolvida no processo, sendo indicado e pago diretamente por ela. A parte não é obrigada a ter assistente técnico na perícia.

Algumas das instituições mais renomadas são a Academia do Perito, o Nero Perícias e o Instituto de Perícias Judiciais. Para escolher o melhor curso, é fundamental pesquisar sobre a reputação da instituição, a qualidade do programa de ensino e as oportunidades oferecidas após a conclusão do curso.