Como o preconceito afeta a educação?

Perguntado por: dmendes . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Dentre as inúmeras as conseqüências advindas do preconceito para os alunos, estão a dificuldade de se relacionar, atitudes de competição, agressão e violência no cotidiano escolar, comprometimento do senso crítico e ético, sentimento de inferioridade e superioridade, inadequação social, potencial comprometido e ...

A pesquisa demonstrou que, quanto mais preconceito e práticas discriminatórias existem em uma escola pública, pior é o desempenho de seus estudantes. Entre as experiências mais nocivas vividas por esses jovens está o bullying.

São várias as consequências vislumbradas em vítimas de atos discriminatórios, dentre elas a depressão, a baixa autoestima, a agressividade, desvios comportamentais, formação debilitada da identidade, além de dificuldades na aprendizagem. Também são variados os comportamentos expressivos de quem sofre o preconceito.

A educação tem como fundamento a transformação da consciência por meio do conhecimento, a análise e a capacidade de pensar sobre a cultura do outro, podendo, assim, formar o entendimento da diversidade e do caminho para a desconstrução do preconceito.

Explicação: O preconceito se trata com educação porque permite facilitar o entendimento e esclarecimentos da diferenças. O preconceito ao negro é reduzido quando evidencia-se que ele um ser humano com cor de pele diferente, devido à adaptções biológicas.

  • Formas mais freqüentes de preconceito na escola.
  • Questões ligadas ao gênero.
  • Diferenças corporais.
  • Portadores de Necessidades Especiais.
  • Formas de intervenção.

A violência do preconceito, além de produzir o isolamento entre os indivíduos, introduz a desconfiança entre os pares e funciona nos moldes de uma severa autopunição do sentimento de culpabilidade. Sob o preconceito, os indivíduos tornam-se cúmplices do processo social que os engana e violenta.

No que se refere às “causas” do preconceito, podemos classificá-las, didaticamente, em quatro grandes categorias: competição e conflitos econômicos e políticos; o papel do “bode expiatório” (também chamada de “deslocamento de agressividade”); fatores de personalidade; e causas sociais (aprendizagem, conformidade e ...

O preconceito é um problema ético de grande relevância, uma vez que se trata de um comportamento que cria inúmeros problemas, assim como disse o filósofo e jurista italiano Norberto Bobbio (1909-2004), cujas posições éticas e políticas são utilizadas por diferentes grupos.

O professor tem um papel muito importante no que se refere ao combate ao preconceito racial, pois, assim ele é um agente mediador que ao perceber formas de discriminação entre os educandos, deve intervir, a fim de que cada vez menos, essas práticas aconteçam em uma escola.

Respeitar, entender que existem visões diferentes, cuidar do outro, compreender limites e se relacionar com o mundo fazem parte da aprendizagem, e isso é muito mais importante do que o conhecimento formal”, finaliza o professor.

O Brasil ocupa o 53º lugar em educação geral entre 65 países avaliados pelo Pisa. Ou seja, o país investe altas quantias em inclusão de alunos nas escolas, de facilitação no acesso, mas peca em oferecer um ensino de qualidade.

Dentre as inúmeras as conseqüências advindas do preconceito para os alunos, estão a dificuldade de se relacionar, atitudes de competição, agressão e violência no cotidiano escolar, comprometimento do senso crítico e ético, sentimento de inferioridade e superioridade, inadequação social, potencial comprometido e ...