Como funciona a identificação da pessoa através da impressão digital?

Perguntado por: eguterres . Última atualização: 26 de setembro de 2023
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SISTEMAS – A identificação pelas impressões digitais pode ser feita pelo sistema chamado “1 x 1”, quando a Polícia Civil já se tem indícios de quem seja a pessoa. Neste caso, confronta-se as impressões colhidas em local de crime, ou diretamente da pessoa ou cadáver, com as armazenadas no sistema para aquele indivíduo.

De maneira geral, a identificação digital corresponde à identidade eletrônica, tanto de pessoas físicas (e-CPF) quanto de jurídicas (e-CNPJ). Assim, é possível melhorar a transparência de dados, padronizar processos internos e criptografar informações em busca de promover a segurança dos seus dados.

O sensor de impressão digital é uma técnica de biometria. Como tal, o sensor analisa uma característica física específica da pessoa. Neste caso, o padrão de impressão digital de um ou mais dedos. A ideia é identificar o usuário de forma única, impedindo que pessoas não autorizadas tenham acesso ao aparelho.

Basicamente, em um sistema de reconhecimento de impressão digital, a imagem da latente é inserida para que seja realizada uma pesquisa da imagem coletada com as principais imagens de impressões digitais cadastradas em um banco de dados (pesquisa 1:N).

As impressões digitais também são usadas para identificar pessoas que cometem crimes. Ao tocar em algum lugar, eventualmente deixamos marcas de nossas impressões digitais. Como essas marcas são únicas, fica fácil descobrir quem é o culpado. Basta a polícia escanear as digitais e comparar com seu amplo banco de dados.

Se as condições de conservação da impressão forem conhecidas – o calor e o frio terão uma diferente influência nos componentes químicos -, será possível datá-la com certa exatidão, com uma margem de um ou dois dias, e isso até 15 dias depois de ter sido deixada.

Não há um ser humano no mundo com as impressões digitais idênticas a de outra pessoa, nem nos casos dos gêmeos univitelinos que são idênticos na aparência, mas possuem impressões digitais diferentes”, enfatiza.

Se as condições de conservação da impressão forem conhecidas - o calor e o frio terão uma diferente influência nos componentes químicos -, será possível datá-la com certa exatidão, com uma margem de um ou dois dias, e isso até 15 dias depois de ter sido deixada.

Os processos de impressão podem ser diretos – a transferência ocorre entre a matriz e o substrato, utilizando sistemas como a flexografia, rotogravura e serigrafia ou indiretos – é utilizado intermediários para realizar a transferência, é o caso das impressões offset.

Com o serviço de impressão, pode-se realizar o gerenciamento de impressão baseado em nuvens. Assim, os usuários podem imprimir e gerenciar os documentos de diversos lugares. Isso porque, com a nuvem, não é preciso localizar ou escolher uma impressora.

Desse processo histórico, foi instituída a papiloscopia no Brasil como um dos sistemas de identificação utilizado pela polícia brasileira para identificar criminosos por meios das impressões digitais.